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01/06/2006 - 17h25

IML se compromete a enviar laudos ao Ministério Público ainda hoje

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da Folha Online
da Folha de S.Paulo

O IML (Instituto Médico Legal) prometeu enviar ainda nesta quinta-feira ao Ministério Público Estadual os laudos periciais referentes aos 24 policiais mortos em meio à onda de ataques atribuída ao PCC (Primeiro Comando da Capital) entre os dias 12 e 19 de maio.

O superintendente da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo, Celso Perioli, negou nesta tarde que o IML tenha deixado de enviar laudos de civis à Procuradoria Geral de Justiça, conforme havia afirmado o promotor Neudival Mascarenhas Filho, assessor designado para investigar as mortes ocorridas no período dos ataques.

Segundo Perioli, 122 laudos de civis foram enviados ao Gecep (Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial). Dos 40 laudos de policiais mortos, 16 foram enviados, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública. "Vamos mandar os outros, que já estão prontos, hoje", disse Perioli.

Dos 162 corpos que passaram pelo IML, 33 ainda não foram identificados --um foi enterrado como indigente. As mortes ocorridas em chacinas não estão na lista de nomes entregues ao Ministério Público.

Mascarenhas Filho disse na quarta-feira (31), ao divulgar a lista dos mortos, que 39% dos rascunhos dos laudos do IML referentes aos agentes de segurança e supostos criminosos mortos durante o auge da crise na segurança não haviam sido entregues. A secretaria negou.

Na semana passada, a Procuradoria exigiu da secretaria, sob pena de responsabilizá-la por desobediência, o envio de boletins de ocorrência e laudos. Os documentos foram entregues quinta e sexta-feira.

Lista

Na quarta-feira (31), Mascarenhas Filho divulgou a lista oficial com 23 policiais militares, seis agentes penitenciários, oito policiais civis, três guardas municipais e 122 suspeitos mortos em confronto com a polícia. Dos supostos criminosos, 91 teriam ligação com os ataques do PCC, segundo a análise do governo.

Mascarenhas evitou criticar a secretaria e não quis opinar se os laudos revelavam indícios de abuso policial. De 28 mortos pela polícia em supostos confrontos, 22 apresentavam tiros de cima para baixo, um indício de que a vítima pudesse estar rendida, de joelhos ou caída. Dois mortos receberam tiros pelas costas.

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