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08/06/2006 - 16h45

Tribunal da OAB vai investigar advogados supostamente ligados ao PCC

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da Folha Online

O Tribunal de Ética e Disciplina da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) vai avaliar a atuação de advogados suspeitos de atuar como pombos-correio para o PCC (Primeiro Comando da Capital). A lista com os 33 nomes foi entregue pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE) à OAB na terça-feira (06).

Os nomes dos advogados foram repassados por Roberto Busato, presidente nacional da ordem, à seccional da OAB em São Paulo. Busato solicitou a abertura de uma representação para investigar a ação dos advogados.

A lista foi elaborada pela Polícia Civil a pedido do deputado, para investigar a movimentação da advogada Maria Cristina de Souza Rachado, que defende o líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.

Na lista há números de inscrição dos advogados na OAB, a data, o horário, os nomes dos presos do PCC (Primeiro Comando da Capital) que receberam os profissionais e as prisões em que eles estão.

O maior número de visitas é de Maria Odette de Moraes Haddad, inscrita na subsecção Jabaquara da OAP-SP que esteve com presos ligados ao PCC 110 vezes desde janeiro deste ano. A advogada nega que atue pela facção.

"Não sou criminosa, não tenho nenhuma ligação com o crime. Não sou milionária, eu trabalho para sobreviver. Estou indignada com essa denúncia. Todos os clientes para quem eu trabalho, eu provo que trabalho."

Entre os presos que receberam os advogados estão o próprio Marcola; Robson Lima Ferreira, o Marcolinha; Julio Cesar Guedes Morais, o Julinho Carambola; Alexandre Pires Ferreira, o ET; Orlando Motta Júnior, o Macarrão; e Rogério Geremias de Simone, o Gegê do Mangue.

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