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29/06/2006 - 22h35

Decisão judicial deve levar Suzane de volta à prisão

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da Folha Online

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu nesta quinta-feira cassar a liminar concedida pelo ministro Nilson Naves no final do último mês de maio que mantinha Suzane von Richthofen em prisão domiciliar.

Segundo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, os advogados de Suzane fizeram um acordo com o juiz Alberto Anderson Filho, presidente do 1º Tribunal do Júri, para que ela se apresente em Rio Claro. Os advogados prometeram que ela se apresentaria ainda hoje. A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não foi informada sobre o assunto.

Suzane deve se apresentar espontaneamente no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo), onde já esteve presa.

Suzane é, ao lado de Daniel e Cristian Cravinhos, ré confessa no processo que a acusa de ter planejado e matado os pais, em 2002. O julgamento dos três está marcado para começar no dia 17 de julho. O júri deveria ter ocorrido no último dia 5, mas foi adiado devido a manobras dos advogados.

Entrevista

O STJ também decidiu nesta quinta-feira que a entrevista que Suzane concedeu ao programa Fantástico, da TV Globo, não poderá ser usada no julgamento dela e dos irmãos Cravinhos.

No programa, Suzane foi mostrada recebendo instruções de seus advogados para chorar quando fosse entrevistada. Durante a reportagem, ela aparece com roupas de temática infantil e pantufas, agindo timidamente e chorando.

Anteriormente, o Ministério Público Federal já havia recomendado que a fita fosse retirada dos autos e o Tribunal de Justiça de São Paulo havia determinado que fossem retiradas dos autos as partes da fita em que Suzane é orientada pelos advogados.

Prisão

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) também decidiu nesta quinta-feira cassar a liminar concedida pelo ministro Nilson Naves no final do último mês de maio que mantinha Suzane von Richthofen em prisão domiciliar. Com a decisão, ela volta ao sistema penitenciário.

De acordo com a sentença, os ministros decidiram, por três votos a um, negar o pedido de habeas corpus movido pela defesa da jovem que pretendia garantir a ela o benefício da liberdade provisória.

Julgamento

Suzane e os irmãos Cravinhos deveriam ter sido julgados no dia 5 de junho último. No entanto, manobras adotadas pelos advogados de ambas partes acabaram forçando o juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri, a adiar a audiência para julho.

Os advogados dos Cravinhos não compareceram. Eles alegaram não ter tido contato com os clientes na semana anterior ao júri.

Já a defesa de Suzane deixou o plenário antes que o júri fosse instaurado por causa da recusa do juiz em adiar a sessão devido à ausência de uma testemunha da defesa. Um dos advogados de Suzane disse, ao final da audiência, que ela ficou 'contentíssima' com o adiamento.

No começo da semana, a defesa de Suzane pediu à Justiça que o júri dela seja separado do de Daniel e Cristian.

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