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30/06/2006
-
08h02
da Folha Online
Os presos do Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), entre eles o chefe do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foram retirados de suas celas na madrugada desta sexta-feira pela tropa de choque da PM (Polícia Militar), que invadiu a unidade na noite de quinta (29) devido a protestos.
O primeiro tumulto ocorreu à tarde, quando dois promotores de Justiça chegaram à unidade para ouvir Marcola sobre a morte do bombeiro João Alberto da Costa, ocorrida durante a série de ataques contra forças de segurança que atingiu o Estado de São Paulo em maio último. Os ataques são atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Marcola foi denunciado pelo Ministério Público como mandante do crime, com base em depoimento de um dos suspeitos.
Os detentos começaram a bater nas portas de aço e gritar, ameaçando os agentes que escoltavam Marcola. Foram quebrados os vidros de algumas das celas da prisão, até então tidos como inquebráveis.
O problema teria se agravado quando Marcola se recusou a deixar a cela para ser ouvido, devido à ausência de seus advogados. O depoimento acabou sendo suspenso.
Informações extra-oficiais indicam que 39 celas de um dos quatro raios do presídio foram destruídas. Somente a cela de Marcola estaria intacta.
Devido ao tumulto, os presos foram retirados das celas e levados para o pátio. Equipes do Corpo de Bombeiros ajudaram a PM na revista das celas. Bombas de efeito moral teriam sido lançadas, mas a SAP não confirmava a informação até as 7h30 desta sexta.
Foram apreendidas facas artesanais. O balanço completo da operação ainda não foi divulgado.
Na unidade vigora o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), o mais rígido do país. Ela tem capacidade para 160 detentos.
Com Folha de S.Paulo
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Os presos do Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), entre eles o chefe do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, foram retirados de suas celas na madrugada desta sexta-feira pela tropa de choque da PM (Polícia Militar), que invadiu a unidade na noite de quinta (29) devido a protestos.
O primeiro tumulto ocorreu à tarde, quando dois promotores de Justiça chegaram à unidade para ouvir Marcola sobre a morte do bombeiro João Alberto da Costa, ocorrida durante a série de ataques contra forças de segurança que atingiu o Estado de São Paulo em maio último. Os ataques são atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Marcola foi denunciado pelo Ministério Público como mandante do crime, com base em depoimento de um dos suspeitos.
Os detentos começaram a bater nas portas de aço e gritar, ameaçando os agentes que escoltavam Marcola. Foram quebrados os vidros de algumas das celas da prisão, até então tidos como inquebráveis.
O problema teria se agravado quando Marcola se recusou a deixar a cela para ser ouvido, devido à ausência de seus advogados. O depoimento acabou sendo suspenso.
Informações extra-oficiais indicam que 39 celas de um dos quatro raios do presídio foram destruídas. Somente a cela de Marcola estaria intacta.
Devido ao tumulto, os presos foram retirados das celas e levados para o pátio. Equipes do Corpo de Bombeiros ajudaram a PM na revista das celas. Bombas de efeito moral teriam sido lançadas, mas a SAP não confirmava a informação até as 7h30 desta sexta.
Foram apreendidas facas artesanais. O balanço completo da operação ainda não foi divulgado.
Na unidade vigora o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), o mais rígido do país. Ela tem capacidade para 160 detentos.
Com Folha de S.Paulo
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