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06/07/2006
-
18h01
da Folha Online
Um esquema que utilizava bolas para mandar armas, drogas e telefones celulares para dentro de presídios de São Paulo foi descoberto e desbaratado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual.
O esquema era realizado pela empresa Diamante & Pacine, que contratava presos --a maioria de unidades da região oeste do Estado-- para costurar as bolas. Depois de prontas, elas eram retiradas das cadeias, mas algumas voltavam para as unidades com defeito. Dentro delas eram colocadas as armas, drogas e os telefones. De acordo com a promotoria, os advogados faziam parte do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Os advogados Eduardo Diamante, sócio da empresa, Libânia Catarina Fernandes Costa e Valéria Dammous tiveram suas prisões temporárias de cinco dias decretadas e estão presos desde o dia 28 de junho. Nesta quinta-feira, a Justiça decretou a prisão temporária dos três. Eles estavam detidos temporariamente desde o dia 28 de junho, segundo o Ministério Público.
"São criminosos que se escondem atrás das prerrogativas legais dos advogados", diz o promotor José Reinaldo Carneiro. Como são advogados, Diamante, Dammous e Costa tinham acesso aos presos nas unidades.
Sócio
Segundo Carneiro, o outro dono da Diamante & Pacine é um homem com condenações superiores a 20 anos e que cumpre pena atualmente em regime semi-aberto em uma unidade do sistema prisional de São Paulo. Ele também seria suspeito de mandar matar a mulher.
O Gaeco suspeita que o contrato da empresa tenha sido realizado informalmente. A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) foi procurada pela reportagem e, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que apura o caso.
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Leia o que já foi publicado sobre o Gaeco
Esquema levava celulares e drogas para presídios escondidos em bolas
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Um esquema que utilizava bolas para mandar armas, drogas e telefones celulares para dentro de presídios de São Paulo foi descoberto e desbaratado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público Estadual.
O esquema era realizado pela empresa Diamante & Pacine, que contratava presos --a maioria de unidades da região oeste do Estado-- para costurar as bolas. Depois de prontas, elas eram retiradas das cadeias, mas algumas voltavam para as unidades com defeito. Dentro delas eram colocadas as armas, drogas e os telefones. De acordo com a promotoria, os advogados faziam parte do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Os advogados Eduardo Diamante, sócio da empresa, Libânia Catarina Fernandes Costa e Valéria Dammous tiveram suas prisões temporárias de cinco dias decretadas e estão presos desde o dia 28 de junho. Nesta quinta-feira, a Justiça decretou a prisão temporária dos três. Eles estavam detidos temporariamente desde o dia 28 de junho, segundo o Ministério Público.
"São criminosos que se escondem atrás das prerrogativas legais dos advogados", diz o promotor José Reinaldo Carneiro. Como são advogados, Diamante, Dammous e Costa tinham acesso aos presos nas unidades.
Sócio
Segundo Carneiro, o outro dono da Diamante & Pacine é um homem com condenações superiores a 20 anos e que cumpre pena atualmente em regime semi-aberto em uma unidade do sistema prisional de São Paulo. Ele também seria suspeito de mandar matar a mulher.
O Gaeco suspeita que o contrato da empresa tenha sido realizado informalmente. A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) foi procurada pela reportagem e, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que apura o caso.
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