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09/07/2006
-
17h38
da Folha Online
O policial militar Valdo Leôncio de Lima, 30, teve seu carro baleado no fim da madrugada desde domingo em Guarulhos (Grande SP). É a segunda ação contra policiais em menos de 24 horas. Ontem à noite, o sargento da reserva Roberto Alves da Silva, 47, foi morto em Ermelino Matarazzo (zona leste da capital).
A Secretaria de Segurança Pública afirmou não saber se os crimes têm alguma relação com os ataques a policiais atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), mas declarou que essa hipótese não está descartada. A facção também é suspeita de liderar as ações que resultaram na morte de cinco agentes penitenciários em dez dias.
Neste domingo, por volta das 5h30, Lima trafegava pela rodovia Ayrton Senna a caminho do trabalho quando, na altura do quilômetro 22, dois homens em uma motocicleta de grande porte se aproximaram e efetuaram um disparo.
Os pára-brisas traseiro e dianteiro foram atingidos. O policial, que nada sofreu, registrou a ocorrência no 4º DP de Guarulhos.
Zona leste
No sábado à noite, o sargento da reserva Roberto Alves da Silva, 47, foi assassinado com 19 tiros na estrada de Mogi das Cruzes, altura do número 2.700, em Ermelino Matarazzo (zona leste da capital). No local funciona uma drogaria onde Silva fazia bico como segurança.
De acordo com informações da PM, eram 20h quando homens armados com pistolas e fuzil dispararam contra a vítima, fugindo em seguida.
Silva foi levado para o pronto-socorro de Ermelino Matarazzo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O caso foi registrado no 62º DP (Jardim Popular).
Agentes
Em protesto pela morte de cinco agentes penitenciários --a vítima mais recente foi Paulo Gilberto de Araújo, morto na sexta-feira, na zona norte da capital--, a categoria paralisou suas atividades neste fim de semana em diversas unidades prisionais do Estado. Visitas e encomendas foram impedidas de entrar em presídios e CDPs (centros de detenção provisória).
A Secretaria da Administração Penitenciária divulgou o número de 19 unidades prisionais paralisadas --duas delas com atividades já regularizadas na tarde deste domingo--, enquanto o sindicato dos agentes penitenciários declarou haver ao menos 30 unidades nessa situação.
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A Secretaria de Segurança Pública afirmou não saber se os crimes têm alguma relação com os ataques a policiais atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital), mas declarou que essa hipótese não está descartada. A facção também é suspeita de liderar as ações que resultaram na morte de cinco agentes penitenciários em dez dias.
Neste domingo, por volta das 5h30, Lima trafegava pela rodovia Ayrton Senna a caminho do trabalho quando, na altura do quilômetro 22, dois homens em uma motocicleta de grande porte se aproximaram e efetuaram um disparo.
Os pára-brisas traseiro e dianteiro foram atingidos. O policial, que nada sofreu, registrou a ocorrência no 4º DP de Guarulhos.
Zona leste
No sábado à noite, o sargento da reserva Roberto Alves da Silva, 47, foi assassinado com 19 tiros na estrada de Mogi das Cruzes, altura do número 2.700, em Ermelino Matarazzo (zona leste da capital). No local funciona uma drogaria onde Silva fazia bico como segurança.
De acordo com informações da PM, eram 20h quando homens armados com pistolas e fuzil dispararam contra a vítima, fugindo em seguida.
Silva foi levado para o pronto-socorro de Ermelino Matarazzo, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O caso foi registrado no 62º DP (Jardim Popular).
Agentes
Em protesto pela morte de cinco agentes penitenciários --a vítima mais recente foi Paulo Gilberto de Araújo, morto na sexta-feira, na zona norte da capital--, a categoria paralisou suas atividades neste fim de semana em diversas unidades prisionais do Estado. Visitas e encomendas foram impedidas de entrar em presídios e CDPs (centros de detenção provisória).
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