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13/07/2006
-
11h33
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
Representantes do comando estratégico do governo federal se reúnem na tarde desta terça-feira, em Brasília, para discutir a crise da segurança em São Paulo.
O Estado vive, desde a noite da última terça-feira (11), uma nova onda de ataques atribuída ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Desde então, foram mais de cem ações criminosas, em diferentes municípios. Foram atacados prédios públicos e particulares, agências bancárias, lojas e ônibus, além de forças de segurança.
O último balanço divulgado pela Secretaria da Segurança, na noite de ontem, contabilizava seis mortes, mas o número pode aumentar. As vítimas são um policial militar, sua irmã (mortos na zona norte de São Paulo), três vigilantes particulares (no Guarujá) e um guarda municipal (em Cabreúva). As mortes de um agente prisional, em Campinas, e do filho de um investigador, em São Vicente, não haviam entrado nas estatísticas oficiais.
O objetivo do governo federal, com a reunião desta quinta, é avaliar a situação no Estado e a colaboração já oferecida ao Estado. O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, deve se encontrar com o governador Cláudio Lembo (PFL) na sexta-feira (14), em São Paulo.
Hoje, participam da reunião, além do ministro, Jorge Armando Félix, do Gabinete de Segurança Institucional, e representantes do Exército, Aeronáutica, Marinha, Polícia Federal, Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).
Na quarta-feira (12), Lembo disse que "mantém a posição adotada" de recusar a oferta do governo federal de usar a Força Nacional de Segurança Pública para combater a criminalidade em São Paulo.
Lembo afirmou que o reforço policial não é oportuno nem necessário, pois o efetivo de segurança paulista é o maior e mais bem equipado entre os Estados da federação, de acordo com o governo estadual.
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Editora de Cotidiano da Folha Online
Representantes do comando estratégico do governo federal se reúnem na tarde desta terça-feira, em Brasília, para discutir a crise da segurança em São Paulo.
O Estado vive, desde a noite da última terça-feira (11), uma nova onda de ataques atribuída ao PCC (Primeiro Comando da Capital). Desde então, foram mais de cem ações criminosas, em diferentes municípios. Foram atacados prédios públicos e particulares, agências bancárias, lojas e ônibus, além de forças de segurança.
O último balanço divulgado pela Secretaria da Segurança, na noite de ontem, contabilizava seis mortes, mas o número pode aumentar. As vítimas são um policial militar, sua irmã (mortos na zona norte de São Paulo), três vigilantes particulares (no Guarujá) e um guarda municipal (em Cabreúva). As mortes de um agente prisional, em Campinas, e do filho de um investigador, em São Vicente, não haviam entrado nas estatísticas oficiais.
O objetivo do governo federal, com a reunião desta quinta, é avaliar a situação no Estado e a colaboração já oferecida ao Estado. O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, deve se encontrar com o governador Cláudio Lembo (PFL) na sexta-feira (14), em São Paulo.
Hoje, participam da reunião, além do ministro, Jorge Armando Félix, do Gabinete de Segurança Institucional, e representantes do Exército, Aeronáutica, Marinha, Polícia Federal, Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública).
Na quarta-feira (12), Lembo disse que "mantém a posição adotada" de recusar a oferta do governo federal de usar a Força Nacional de Segurança Pública para combater a criminalidade em São Paulo.
Lembo afirmou que o reforço policial não é oportuno nem necessário, pois o efetivo de segurança paulista é o maior e mais bem equipado entre os Estados da federação, de acordo com o governo estadual.
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