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13/07/2006
-
12h50
TATIANA FÁVARO
da Folha Online
O medo afastou nesta quinta-feira os agentes penitenciários da missa em homenagem aos colegas mortos nos últimos dias em São Paulo. A missa ocorreu na sede do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo), em Santana (zona norte).
"A categoria está acuada, assustada", disse João Alfredo Oliveira, diretor do sindicato. Desde o último dia 28, seis agentes e um carcereiro foram assassinados em São Paulo. O número chega a 15 se considerados os ataques iniciados em 12 de maio e atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
O bispo-auxiliar da região de Santana, Joaquim Justino Carreira, disse, durante a missa, que muita gente não saiu de casa hoje por medo. Dos participantes, a maioria representava o sindicato ou penitenciários. Apenas cinco agentes assinaram a lista de presença. Outros preferiram o anonimato.
Para Oliveira, o PCC quer mostrar força e a vulnerabilidade dos agentes fora das prisões. De acordo com ele, a relação entre preso e agente penitenciário continua normal nas unidades.
Após a missa, o secretário-geral do sindicato, Antonio Ferreira, discursou e, chorando, disse esperar que amanhã todos estejam "de pé para contar a experiência de mais um dia".
Ferreira admitiu que a ausência dos agentes no local é resultado do receio de serem filmados e reconhecidos, posteriormente. A recomendação do sindicato é para que os trabalhadores evitem locais públicos. "Quanto mais tempo eles ficarem em casa melhor", disse o secretário-geral.
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O medo afastou nesta quinta-feira os agentes penitenciários da missa em homenagem aos colegas mortos nos últimos dias em São Paulo. A missa ocorreu na sede do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo), em Santana (zona norte).
"A categoria está acuada, assustada", disse João Alfredo Oliveira, diretor do sindicato. Desde o último dia 28, seis agentes e um carcereiro foram assassinados em São Paulo. O número chega a 15 se considerados os ataques iniciados em 12 de maio e atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
O bispo-auxiliar da região de Santana, Joaquim Justino Carreira, disse, durante a missa, que muita gente não saiu de casa hoje por medo. Dos participantes, a maioria representava o sindicato ou penitenciários. Apenas cinco agentes assinaram a lista de presença. Outros preferiram o anonimato.
Para Oliveira, o PCC quer mostrar força e a vulnerabilidade dos agentes fora das prisões. De acordo com ele, a relação entre preso e agente penitenciário continua normal nas unidades.
Após a missa, o secretário-geral do sindicato, Antonio Ferreira, discursou e, chorando, disse esperar que amanhã todos estejam "de pé para contar a experiência de mais um dia".
Ferreira admitiu que a ausência dos agentes no local é resultado do receio de serem filmados e reconhecidos, posteriormente. A recomendação do sindicato é para que os trabalhadores evitem locais públicos. "Quanto mais tempo eles ficarem em casa melhor", disse o secretário-geral.
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