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20/07/2006
-
20h45
GABRIELA MANZINI
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O promotor Roberto Tardelli informou nesta quinta-feira que o Ministério Público pedirá a condenação a pouco mais de 50 anos de prisão para Suzane von Richthofen, 22, Daniel Cravinhos, 25, e Cristian Cravinhos, 30, réus confessos no processo que os acusa de ter planejado e matado Manfred e Marísia von Richthofen na casa em que viviam, na zona sul de São Paulo, em 2002. No Brasil, o tempo máximo de reclusão é de 30 anos.
De acordo com o Código Penal, réus condenados a mais de 20 anos de prisão em um júri popular podem recorrer da sentença, na intenção de anulá-la.
Segundo Tardelli, a pena de 50 anos corresponde ao crime de duplo-homicídio --por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas. Deverá haver acréscimos referentes ao crime de fraude processual. Os três respondem por fraude porque alteraram a cena do crime para forjar um latrocínio (roubo seguido de morte).
No final da noite de quarta-feira (19), Cristian prestou um segundo depoimento, que representou uma reviravolta no júri. Em seu novo relato, ele admitiu ter golpeado Marísia à morte, ao lado do irmão; atribuiu a concepção do plano a Suzane; e disse que ela acusou o pai de ter tentado estuprá-la.
Inicialmente, Cristian e o irmão Daniel haviam dito que o primeiro recuara no momento em que deveria ter golpeado as vítimas e que, por isso, apenas Daniel havia batido no casal.
De acordo com o próprio Ministério Público, caso Cristian tivesse mantido a nova versão, ele perderia uma eventual redução de pena concedida a ele devido à confissão. Ele foi o primeiro dos três réus a confessar seu envolvimento no caso.
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Promotor quer mais de 50 anos de prisão para réus do caso Richthofen
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TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O promotor Roberto Tardelli informou nesta quinta-feira que o Ministério Público pedirá a condenação a pouco mais de 50 anos de prisão para Suzane von Richthofen, 22, Daniel Cravinhos, 25, e Cristian Cravinhos, 30, réus confessos no processo que os acusa de ter planejado e matado Manfred e Marísia von Richthofen na casa em que viviam, na zona sul de São Paulo, em 2002. No Brasil, o tempo máximo de reclusão é de 30 anos.
De acordo com o Código Penal, réus condenados a mais de 20 anos de prisão em um júri popular podem recorrer da sentença, na intenção de anulá-la.
Segundo Tardelli, a pena de 50 anos corresponde ao crime de duplo-homicídio --por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas. Deverá haver acréscimos referentes ao crime de fraude processual. Os três respondem por fraude porque alteraram a cena do crime para forjar um latrocínio (roubo seguido de morte).
No final da noite de quarta-feira (19), Cristian prestou um segundo depoimento, que representou uma reviravolta no júri. Em seu novo relato, ele admitiu ter golpeado Marísia à morte, ao lado do irmão; atribuiu a concepção do plano a Suzane; e disse que ela acusou o pai de ter tentado estuprá-la.
Inicialmente, Cristian e o irmão Daniel haviam dito que o primeiro recuara no momento em que deveria ter golpeado as vítimas e que, por isso, apenas Daniel havia batido no casal.
De acordo com o próprio Ministério Público, caso Cristian tivesse mantido a nova versão, ele perderia uma eventual redução de pena concedida a ele devido à confissão. Ele foi o primeiro dos três réus a confessar seu envolvimento no caso.
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