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07/08/2006
-
22h48
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou nesta segunda-feira que os R$ 100 mi prometidos pelo governo federal ao Estado de São Paulo não chegaram aos cofres paulistas devido à falta de documentos e explicações sobre como ele será usado.
A verba foi prometida depois da segunda onda de ataques do PCC no Estado, em junho. Na ocasião, o governador Cláudio Lembo (PFL) aceitou o dinheiro, mas recusou a presença do Exército e da Força Nacional de Segurança. A verba seria aplicada na reforma de presídios do interior do Estado e em inteligência.
O ministro disse que a questão da segurança pública em São Paulo é "um problema de gestão e inteligência". "Estão usando o fato de o dinheiro não ter chegado como pretexto", afirmou. Quando questionado sobre do que se tratava o pretexto, ele desconversou.
O secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, chegou a propor que, se o dinheiro não chegasse, o ministro deixasse o cargo, o que ele disse que fará se o dinheiro vier.
Bastos comparou São Paulo ao Rio Grande do Sul, onde, segundo o ministro, verbas para a segurança foram liberadas em duas semanas devido à agilidade do governo gaúcho.
Ataques
O número de ações criminosas já chegou a 78 desde as 23h de domingo, segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges. As ações são atribuídas ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Foram registrados 22 ataques contra ônibus, 12 a postos de gasolina, e 34 a agências bancárias e caixas eletrônicos. Ao todo, 93 alvos diferentes foram atingidos.
Para conter a ação dos criminosos, o coronel anunciou que o número de carros da polícia nas ruas triplicado e a quantidade de homens dobrada. Como na última onda de ataques, em junho, quando os ônibus foram o principal alvo dos criminosos, a Polícia Militar também prometeu colocar PMs à paisana nos coletivos nos principais corredores da cidade.
Doze suspeitos de participar das ações --seis delas com antecedentes criminais-- foram presos desde o início das ações. Outros dois foram mortos em supostos confrontos com PMs.
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A verba foi prometida depois da segunda onda de ataques do PCC no Estado, em junho. Na ocasião, o governador Cláudio Lembo (PFL) aceitou o dinheiro, mas recusou a presença do Exército e da Força Nacional de Segurança. A verba seria aplicada na reforma de presídios do interior do Estado e em inteligência.
O ministro disse que a questão da segurança pública em São Paulo é "um problema de gestão e inteligência". "Estão usando o fato de o dinheiro não ter chegado como pretexto", afirmou. Quando questionado sobre do que se tratava o pretexto, ele desconversou.
O secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, chegou a propor que, se o dinheiro não chegasse, o ministro deixasse o cargo, o que ele disse que fará se o dinheiro vier.
Bastos comparou São Paulo ao Rio Grande do Sul, onde, segundo o ministro, verbas para a segurança foram liberadas em duas semanas devido à agilidade do governo gaúcho.
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O número de ações criminosas já chegou a 78 desde as 23h de domingo, segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges. As ações são atribuídas ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Foram registrados 22 ataques contra ônibus, 12 a postos de gasolina, e 34 a agências bancárias e caixas eletrônicos. Ao todo, 93 alvos diferentes foram atingidos.
Para conter a ação dos criminosos, o coronel anunciou que o número de carros da polícia nas ruas triplicado e a quantidade de homens dobrada. Como na última onda de ataques, em junho, quando os ônibus foram o principal alvo dos criminosos, a Polícia Militar também prometeu colocar PMs à paisana nos coletivos nos principais corredores da cidade.
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