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01/09/2006
-
13h15
da Folha Online
Um dos 28 suspeitos de planejar um megafurto em Porto Alegre (RS) que foram presos nesta sexta-feira foi identificado há alguns dias, pela Polícia Civil de São Paulo, como um dos seqüestradores de dois funcionários da Rede Globo, capturados em São Paulo, em agosto último.
O suspeito é Carlos Antônio da Silva, 27, o Balengo. Ele foi identificado por meio de um retrato falado como um dos homens que capturaram o repórter Guilherme Portanova, 30, e o auxiliar técnico Alexandre Coelho Calado, 27, em uma padaria da zona sul de São Paulo, no dia 12 de agosto.
Balengo teria agido ao lado de Alexandre Campos dos Santos, o Jiló, 27, e Sherley Nogueira Santos, o Fininho, 34. Os três, de acordo com a Polícia Civil, são integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Portanto, a prisão de Balengo aumenta as suspeitas de que a organização criminosa --que nasceu no sistema penitenciário paulista, em 1993-- esteja ligada ao planejamento do megafurto.
Nos últimos dias, o manobrista Luciano José da Silva foi preso acusado de ter roubado o carro usado no seqüestro. Com as informações dadas por ele, foram identificados mais dois suspeitos: Douglas de Moraes, preso por acaso pela PM (Polícia Militar), e Sérgio Moura da Silva, o Mufamba.
Seqüestro
Portanova e Calado foram rendidos e obrigados a entrar em um Vectra na manhã do último dia 12, véspera do Dia dos Pais, em uma padaria próxima à emissora, na zona sul da cidade.
Mais tarde, à noite, os criminosos libertaram Calado nas proximidades da emissora com um DVD e a incumbência de garantir a exibição da filmagem, em troca da liberdade do colega. A exigência foi atendida horas depois.
No DVD, um suposto integrante do PCC aparece em frente a uma parede pichada com a sigla da facção e lê uma carta com críticas ao sistema penitenciário brasileiro e ao RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que impõe regras mais rígidas aos presos.
Portanova foi libertado 24 horas após a transmissão do vídeo. Nenhum dos dois ficou ferido.
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Suspeito preso por megafurto pode ter seqüestrado equipe da Globo
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Um dos 28 suspeitos de planejar um megafurto em Porto Alegre (RS) que foram presos nesta sexta-feira foi identificado há alguns dias, pela Polícia Civil de São Paulo, como um dos seqüestradores de dois funcionários da Rede Globo, capturados em São Paulo, em agosto último.
O suspeito é Carlos Antônio da Silva, 27, o Balengo. Ele foi identificado por meio de um retrato falado como um dos homens que capturaram o repórter Guilherme Portanova, 30, e o auxiliar técnico Alexandre Coelho Calado, 27, em uma padaria da zona sul de São Paulo, no dia 12 de agosto.
Balengo teria agido ao lado de Alexandre Campos dos Santos, o Jiló, 27, e Sherley Nogueira Santos, o Fininho, 34. Os três, de acordo com a Polícia Civil, são integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Portanto, a prisão de Balengo aumenta as suspeitas de que a organização criminosa --que nasceu no sistema penitenciário paulista, em 1993-- esteja ligada ao planejamento do megafurto.
Nos últimos dias, o manobrista Luciano José da Silva foi preso acusado de ter roubado o carro usado no seqüestro. Com as informações dadas por ele, foram identificados mais dois suspeitos: Douglas de Moraes, preso por acaso pela PM (Polícia Militar), e Sérgio Moura da Silva, o Mufamba.
Seqüestro
Portanova e Calado foram rendidos e obrigados a entrar em um Vectra na manhã do último dia 12, véspera do Dia dos Pais, em uma padaria próxima à emissora, na zona sul da cidade.
Mais tarde, à noite, os criminosos libertaram Calado nas proximidades da emissora com um DVD e a incumbência de garantir a exibição da filmagem, em troca da liberdade do colega. A exigência foi atendida horas depois.
No DVD, um suposto integrante do PCC aparece em frente a uma parede pichada com a sigla da facção e lê uma carta com críticas ao sistema penitenciário brasileiro e ao RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que impõe regras mais rígidas aos presos.
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