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13/09/2006
-
13h14
da Folha Online
Policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) ouvem na tarde desta quarta-feira, pela terceira vez, a advogada Carla Cepollina, 40, namorada do coronel da reserva da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, 63, assassinado com um tiro no abdômen no sábado, em seu apartamento, nos Jardins (zona oeste de São Paulo).
Carla chegou ao departamento às 12h55. Na segunda-feira (11), ela foi ouvida informalmente. Ontem, o depoimento formal durou aproximadamente 13 horas.
A advogada --última pessoa vista com Ubiratan-- nega participação na morte. Na primeira conversa com os policiais, ela disse ter discutido com o coronel no dia em que ele foi assassinado. Segundo a polícia, o motivo foi o fato de a delegada da Polícia Federal no Pará Renata Azevedo dos Santos Madi, amiga do coronel, ter telefonado para ele no dia do crime.
Ouvida ontem pela PF (Polícia Federal) em Belém, a delegada disse que foi atendida por Carla nas duas vezes em que ligou para o celular do coronel. "Na primeira, Carla informou [a Renata] que ele estava dormindo; na segunda, que eles estavam brigando", disse ao delegado da PF Uálame Machado.
A delegada paulista está alocada em Belém há apenas dois meses e disse que conheceu Ubiratan há cerca de seis anos, num clube de tiro.
O DHPP pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico do coronel, da namorada, da mãe dela --a também advogada Liliana Prinzivalli--, da delegada da Polícia Federal, de um assessor do deputado e de um dos três filhos de Ubiratan.
Morte
Ubiratan, que em outubro de 1992 comandou a PM na ação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos, foi encontrado morto na noite do último domingo. Estava caído na sala, apenas com uma toalha enrolada na cintura.
A principal suspeita é a de crime passional. Por isso, as últimas relações amorosas do coronel deverão ser investigadas.
O tiro partiu de uma arma calibre 38, o que reforça a possibilidade de que o coronel tenha sido baleado com uma de suas próprias armas. Das sete armas pertencentes a Ubiratan, uma delas --um revólver calibre 38-- desapareceu do apartamento da vítima após o crime.
Colaboraram TATIANA FÁVARO, da Folha Online, LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online e a Folha de S.Paulo
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Policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) ouvem na tarde desta quarta-feira, pela terceira vez, a advogada Carla Cepollina, 40, namorada do coronel da reserva da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, 63, assassinado com um tiro no abdômen no sábado, em seu apartamento, nos Jardins (zona oeste de São Paulo).
Carla chegou ao departamento às 12h55. Na segunda-feira (11), ela foi ouvida informalmente. Ontem, o depoimento formal durou aproximadamente 13 horas.
Folha Imagem |
Coronel Ubiratan Guimarães, assassinado com um tiro em casa, em São Paulo |
A advogada --última pessoa vista com Ubiratan-- nega participação na morte. Na primeira conversa com os policiais, ela disse ter discutido com o coronel no dia em que ele foi assassinado. Segundo a polícia, o motivo foi o fato de a delegada da Polícia Federal no Pará Renata Azevedo dos Santos Madi, amiga do coronel, ter telefonado para ele no dia do crime.
Ouvida ontem pela PF (Polícia Federal) em Belém, a delegada disse que foi atendida por Carla nas duas vezes em que ligou para o celular do coronel. "Na primeira, Carla informou [a Renata] que ele estava dormindo; na segunda, que eles estavam brigando", disse ao delegado da PF Uálame Machado.
A delegada paulista está alocada em Belém há apenas dois meses e disse que conheceu Ubiratan há cerca de seis anos, num clube de tiro.
O DHPP pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico do coronel, da namorada, da mãe dela --a também advogada Liliana Prinzivalli--, da delegada da Polícia Federal, de um assessor do deputado e de um dos três filhos de Ubiratan.
Morte
Ubiratan, que em outubro de 1992 comandou a PM na ação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos, foi encontrado morto na noite do último domingo. Estava caído na sala, apenas com uma toalha enrolada na cintura.
A principal suspeita é a de crime passional. Por isso, as últimas relações amorosas do coronel deverão ser investigadas.
O tiro partiu de uma arma calibre 38, o que reforça a possibilidade de que o coronel tenha sido baleado com uma de suas próprias armas. Das sete armas pertencentes a Ubiratan, uma delas --um revólver calibre 38-- desapareceu do apartamento da vítima após o crime.
Colaboraram TATIANA FÁVARO, da Folha Online, LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online e a Folha de S.Paulo
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