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13/09/2006
-
17h20
TATIANA FÁVARO
da Folha Online
O deputado federal Vicente Cascione (PTB-SP), advogado da família de Ubiratan Guimarães, disse na tarde desta quarta-feira que um dos filhos do coronel apresentou, em depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), prova de que a arma usada no crime pertencia a Ubiratan.
O que o advogado chamou de prova seriam informações sobre um tipo de munição especial utilizada tanto para matar o coronel quanto em uma arma de Ubiratan usada em testes de tiro. Segundo Cascione, as balas serão apresentadas à polícia para exames comparativos. "Não há sombra de dúvida que a arma usada para matá-lo era a arma dele mesmo, que ficava em cima do barzinho e tinha uma munição especial, diferente [dos projéteis comuns]", disse Cascione.
O advogado, que defendeu Ubiratan no julgamento do massacre do Carandiru, esteve no prédio do DHPP nesta quarta-feira e afirmou que os indícios apontam para crime passional.
"Não estou preocupado com confissões. Estou preocupado em fechar uma prova. Não adianta negar diante de uma prova", disse. Cascione trabalha com a tese de que quem matou o coronel não invadiu o apartamento, mas já estava lá dentro e "usou a arma que estava em cima do bar".
Os três filhos do coronel estão no DHPP, onde a advogada Carla Cepollina, 40, namorada de Ubiratan, depõe desde as 13h.
Esta é a terceira vez que Cepollina comparece ao DHPP. Ontem ela chegou ao prédio às 11h e só foi embora por volta da meia-noite. Na segunda-feira, um dia depois de o crime ser descoberto, ela depôs informalmente e afirmou que havia brigado com Ubiratan pouco tempo antes do crime, devido a um telefonema que ele havia recebido. Ontem a polícia pediu a quebra do sigilo telefônico dele.
Crime
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto com um tiro no abdômen, em seu apartamento, nos Jardins (zona oeste de São Paulo).
Colaborou RENATO SANTIAGO, da Folha Online
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O deputado federal Vicente Cascione (PTB-SP), advogado da família de Ubiratan Guimarães, disse na tarde desta quarta-feira que um dos filhos do coronel apresentou, em depoimento no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), prova de que a arma usada no crime pertencia a Ubiratan.
O que o advogado chamou de prova seriam informações sobre um tipo de munição especial utilizada tanto para matar o coronel quanto em uma arma de Ubiratan usada em testes de tiro. Segundo Cascione, as balas serão apresentadas à polícia para exames comparativos. "Não há sombra de dúvida que a arma usada para matá-lo era a arma dele mesmo, que ficava em cima do barzinho e tinha uma munição especial, diferente [dos projéteis comuns]", disse Cascione.
O advogado, que defendeu Ubiratan no julgamento do massacre do Carandiru, esteve no prédio do DHPP nesta quarta-feira e afirmou que os indícios apontam para crime passional.
"Não estou preocupado com confissões. Estou preocupado em fechar uma prova. Não adianta negar diante de uma prova", disse. Cascione trabalha com a tese de que quem matou o coronel não invadiu o apartamento, mas já estava lá dentro e "usou a arma que estava em cima do bar".
Os três filhos do coronel estão no DHPP, onde a advogada Carla Cepollina, 40, namorada de Ubiratan, depõe desde as 13h.
Esta é a terceira vez que Cepollina comparece ao DHPP. Ontem ela chegou ao prédio às 11h e só foi embora por volta da meia-noite. Na segunda-feira, um dia depois de o crime ser descoberto, ela depôs informalmente e afirmou que havia brigado com Ubiratan pouco tempo antes do crime, devido a um telefonema que ele havia recebido. Ontem a polícia pediu a quebra do sigilo telefônico dele.
Crime
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto com um tiro no abdômen, em seu apartamento, nos Jardins (zona oeste de São Paulo).
Colaborou RENATO SANTIAGO, da Folha Online
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