Publicidade
Publicidade
14/09/2006
-
19h24
TATIANA FÁVARO
da Folha Online
"Carla Cepollina, você matou, você vai morrer. Vai demorar um pouquinho, mas mas você vai acertar as contas. Você mexeu com quem não devia. Vai demorar um pouquinho, mas você vai conseguir chegar onde ele está: sete palmos da terra".
Este é o conteúdo de uma gravação apresentada na tarde desta quinta-feira pela advogada Liliana Prinzivalli, mãe de Carla Cepollina, 40, namorada do coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual Ubiratan Guimarães, morto no sábado (9).
Segundo Prinzivalli, a ameaça ocorreu por volta das 16h30, por um telefone fixo, pouco antes do horário marcado para uma entrevista coletiva que Cepollina daria. Por causa da ameaça, apenas Prinzivalli compareceu.
A fita com as ameaças foram enviadas ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que investiga a morte do coronel.
Crime
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan morreu com um tiro no abdômen. O corpo foi encontrado na noite de domingo, enrolado em uma toalha.
Uma das sete armas que o coronel mantinha em casa --um revólver calibre 38-- não foi encontrada no local do crime. Segundo a polícia, o coronel foi morto com uma bala do mesmo calibre, que poderia ser de uma munição especial, segundo o advogado da família de Ubiratan, Vicente Cascione.
Depoimentos
Segundo informações da polícia, na segunda-feira Cepollina teria confirmado, em depoimento informal no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), uma discussão com Ubiratan por causa de um telefonema recebido na noite de sábado. A mãe da namorada do coronel negou nesta quinta-feira que tenha havido uma briga entre os dois.
Carla Cepollina foi ouvida formalmente nesta terça-feira (12) e quarta-feira (13). O primeiro depoimento começou às 11h e acabou por volta da meia-noite. Ontem, ela chegou às 13h e depôs até as 17h30, mas ficou no DHPP até as 21h. Os filhos de Ubiratan também depuseram nesta quarta e voltam a falar com a polícia nesta quinta-feira.
Com RENATO SANTIAGO, da Folha Online
Leia mais
"Há um complô de culpados", afirma a mãe da namorada
Polícia Civil volta a ouvir hoje filhos do coronel Ubiratan
Pai nega relação amorosa da filha com Ubiratan
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o coronel Ubiratan
Leia a cobertura completa sobre a morte do coronel Ubiratan
Mãe da namorada de Ubiratan apresenta fita com ameaças de morte
Publicidade
da Folha Online
"Carla Cepollina, você matou, você vai morrer. Vai demorar um pouquinho, mas mas você vai acertar as contas. Você mexeu com quem não devia. Vai demorar um pouquinho, mas você vai conseguir chegar onde ele está: sete palmos da terra".
Este é o conteúdo de uma gravação apresentada na tarde desta quinta-feira pela advogada Liliana Prinzivalli, mãe de Carla Cepollina, 40, namorada do coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual Ubiratan Guimarães, morto no sábado (9).
Segundo Prinzivalli, a ameaça ocorreu por volta das 16h30, por um telefone fixo, pouco antes do horário marcado para uma entrevista coletiva que Cepollina daria. Por causa da ameaça, apenas Prinzivalli compareceu.
A fita com as ameaças foram enviadas ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), que investiga a morte do coronel.
Crime
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan morreu com um tiro no abdômen. O corpo foi encontrado na noite de domingo, enrolado em uma toalha.
Uma das sete armas que o coronel mantinha em casa --um revólver calibre 38-- não foi encontrada no local do crime. Segundo a polícia, o coronel foi morto com uma bala do mesmo calibre, que poderia ser de uma munição especial, segundo o advogado da família de Ubiratan, Vicente Cascione.
Depoimentos
Segundo informações da polícia, na segunda-feira Cepollina teria confirmado, em depoimento informal no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), uma discussão com Ubiratan por causa de um telefonema recebido na noite de sábado. A mãe da namorada do coronel negou nesta quinta-feira que tenha havido uma briga entre os dois.
Carla Cepollina foi ouvida formalmente nesta terça-feira (12) e quarta-feira (13). O primeiro depoimento começou às 11h e acabou por volta da meia-noite. Ontem, ela chegou às 13h e depôs até as 17h30, mas ficou no DHPP até as 21h. Os filhos de Ubiratan também depuseram nesta quarta e voltam a falar com a polícia nesta quinta-feira.
Com RENATO SANTIAGO, da Folha Online
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice