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14/09/2006
-
21h54
TATIANA FÁVARO
da Folha Online
A advogada Liliana Prinzivalli disse nesta quinta-feira que vai solicitar que a polícia colha em São Paulo o depoimento da delegada da PF (Polícia Federal) Renata Azevedo dos Santos Madi. Liliana é mãe e advogada de Carla Cepollina, namorada do coronel Ubiratan Guimarães, morto com um tiro no último sábado (9).
Madi mora e trabalha em Belém (PA) e já deu depoimento à PF no Pará. Ela afirmou que quando ligou para o celular de Ubiratan, pouco antes de sua morte, o coronel e Carla estavam discutindo.
O delegado da PF Uálame Machado, que tomou o depoimento de Renata, disse que ela foi atendida por Carla nas duas vezes em que ligou --diz que não conseguiu falar com o coronel em nenhuma delas.
Em entrevista coletiva dada na tarde desta quinta-feira, Prinzivalli negou que tenha havido uma briga entre sua filha e Ubiratan e disse que o coronel "recebia torpedinhos [mensagens de celular]" da delegada da PF.
Renata não foi encontrada pela reportagem da Folha Online. Uma pessoa que se identificou como caseira da residência de João Farid Madi, pai da delegada, informou que ele viajou seguindo recomendações médicas.
Na quarta-feira (14), João Madi negou que a filha mantivesse relação amorosa com Ubiratan. Renata, de 25 anos, formada em direito pela Universidade Mackenzie em 2004, conheceu o coronel no extinto clube de tiro Iron, na cidade de São Paulo, onde se tornaram amigos, segundo o pai.
Amigo suspeito
A advogada Liliana Prinzivalli levantou três hipóteses para o crime. As duas primeiras seriam as de que alguém teria chegado ao apartamento de Ubiratan depois de Carla sair, às 20h, do prédio nos Jardins (zona oeste de São Paulo) ou de uma pessoa já estar no apartamento quando Carla e o coronel chegaram, no começo da noite de sábado (9).
A terceira tese de Liliana seria baseada na existência de um suposto amigo do coronel, sobre o qual ela não soube dar detalhes. "Haveria um garoto no prédio que parece que teria uma amizade com o coronel", afirmou.
O comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, foi morto com um tiro no abdômen.
O deputado Vicente Cascione, que defendeu Ubiratan no caso Carandiru e representa a família nas investigações sobre o assassinato do coronel, disse aceitar naturalmente que Prinzivalli peça o depoimento de outras pessoas à polícia. "Acho ótimo", afirmou. "Mas há coisas que elas [Liliana Prinzivalli e Carla Cepollina] estão dizendo agora que não batem com o que diziam antes."
Com Folha de S.Paulo e o Agora
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da Folha Online
A advogada Liliana Prinzivalli disse nesta quinta-feira que vai solicitar que a polícia colha em São Paulo o depoimento da delegada da PF (Polícia Federal) Renata Azevedo dos Santos Madi. Liliana é mãe e advogada de Carla Cepollina, namorada do coronel Ubiratan Guimarães, morto com um tiro no último sábado (9).
Madi mora e trabalha em Belém (PA) e já deu depoimento à PF no Pará. Ela afirmou que quando ligou para o celular de Ubiratan, pouco antes de sua morte, o coronel e Carla estavam discutindo.
O delegado da PF Uálame Machado, que tomou o depoimento de Renata, disse que ela foi atendida por Carla nas duas vezes em que ligou --diz que não conseguiu falar com o coronel em nenhuma delas.
Em entrevista coletiva dada na tarde desta quinta-feira, Prinzivalli negou que tenha havido uma briga entre sua filha e Ubiratan e disse que o coronel "recebia torpedinhos [mensagens de celular]" da delegada da PF.
Renata não foi encontrada pela reportagem da Folha Online. Uma pessoa que se identificou como caseira da residência de João Farid Madi, pai da delegada, informou que ele viajou seguindo recomendações médicas.
Na quarta-feira (14), João Madi negou que a filha mantivesse relação amorosa com Ubiratan. Renata, de 25 anos, formada em direito pela Universidade Mackenzie em 2004, conheceu o coronel no extinto clube de tiro Iron, na cidade de São Paulo, onde se tornaram amigos, segundo o pai.
Amigo suspeito
A advogada Liliana Prinzivalli levantou três hipóteses para o crime. As duas primeiras seriam as de que alguém teria chegado ao apartamento de Ubiratan depois de Carla sair, às 20h, do prédio nos Jardins (zona oeste de São Paulo) ou de uma pessoa já estar no apartamento quando Carla e o coronel chegaram, no começo da noite de sábado (9).
A terceira tese de Liliana seria baseada na existência de um suposto amigo do coronel, sobre o qual ela não soube dar detalhes. "Haveria um garoto no prédio que parece que teria uma amizade com o coronel", afirmou.
O comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, foi morto com um tiro no abdômen.
O deputado Vicente Cascione, que defendeu Ubiratan no caso Carandiru e representa a família nas investigações sobre o assassinato do coronel, disse aceitar naturalmente que Prinzivalli peça o depoimento de outras pessoas à polícia. "Acho ótimo", afirmou. "Mas há coisas que elas [Liliana Prinzivalli e Carla Cepollina] estão dizendo agora que não batem com o que diziam antes."
Com Folha de S.Paulo e o Agora
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