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17/09/2006 - 18h31

Para namorada de Ubiratan, filhos do coronel falam "abóboras"

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da Folha Online

Em meio a um inquérito ainda não concluído e ao mistério que envolve a morte do coronel da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, a namorada da vítima, a advogada Carla Cepollina, 40, e os filhos de Ubiratan travam uma batalha de declarações.

Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto no último dia 9 com um tiro no abdômen, em seu apartamento, nos Jardins (zona oeste de São Paulo). Carla foi a última pessoa a ser vista com ele, segundo a polícia.

A advogada, que ontem divulgou um extenso comunicado no qual se defende de eventuais suspeitas e se queixa da mídia, voltou a procurar a imprensa neste domingo. Por meio de outra nota, Carla rebate declarações feitas pelos filhos do coronel --o engenheiro agrônomo Fabrício Guimarães, 28, o publicitário Diogo, 29, o psicólogo Rodrigo, 31.

Carla acusa os filhos de declararem "inverdades" e citarem "bordões que falam 'abóboras' nos jornais". "Quero crer que [isso ocorra] talvez na ânsia de achar um culpado", considera. Em entrevistas recentes, os três se referiram à advogada como uma pessoa "desequilibrada", "infeliz" e afirmaram que ela e o pai já não eram namorados há sete meses. Para eles, Carla é a principal suspeita do assassinato de Ubiratan.

Em resposta, a advogada cita datas e eventos em que teria estado com o coronel como prova de que ainda mantinham um relacionamento. "Eu apresento provas: fatos, fotos, depoimentos, lugares e notas fiscais que atestam que meu relacionamento com Ubiratan era sólido e constante", destaca ela.

"Ao contrário do que ele [Diogo] afirma, ele jantou comigo, o pai, a namorada e a família da mãe na ocasião de seu aniversário em março em uma cantina de Higienópolis. Eu estava no quarto do Incor, como acompanhante do pai, na noite de 22/05/06 quando Ubiratan esteve internado para um procedimento médico. Na sexta-feira, dia 8/9/06, eu e Ubiratan fomos juntos visitar uma assessora da Assembléia no hospital Samaritano, entregando o presente do bebê que eu havia providenciado. Na noite da mesma sexta-feira, jantamos no apartamento dele", enumera Carla.

A advogada se defendeu novamente da acusação de ter sido funcionária fantasma na Assembléia Legislativa paulista --desta vez, jogando o foco para outros personagens. "Quanto aos funcionários fantasmas, deve ser perguntado ao chefe de gabinete, Eduardo Anastasi, a Gerson Vitória, a Mario Pernambuco, a Dilton, bem como aos outros funcionários da Assembléia, se tinham parentes prestando serviço de maneira regular no gabinete de Ubiratan", afirma Carla.

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