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21/09/2006
-
09h24
da Folha de S.Paulo
A assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo afirmou ontem, em nota, que a pasta não divulga informações sobre as providências tomadas em relação às denúncias de ataques por questões de segurança. Gravação feita por um agente penitenciário flagrou conversa na qual o preso Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, confessa que a facção criminosa PCC está por trás dos atentados em São Paulo e que tem um esquema de corrupção para conseguir contracheques e endereços de funcionários.
De acordo com a mesma nota oficial, a secretaria sempre instaura um "procedimento apuratório" quando ocorrem denúncias.
Essas apurações correm paralelamente às investigações da Polícia Civil de São Paulo e de serviços de inteligência integrados.
No entanto a secretaria também afirmou que não se manifesta sobre o assunto para não interferir nessas investigações.
A Folha solicitou ontem uma entrevista com o secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, para falar sobre as declarações do preso Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola. O pedido, no entanto, foi negado pela assessoria de imprensa.
A reportagem fez uma série de perguntas por e-mail, que não foi respondida pela pasta. Em uma delas, foi questionado se a secretaria abriu uma investigação interna especificamente para apurar as declarações do preso e para quem esses dados foram repassados.
Endereços
Uma das principais questões foi sobre a declaração de Julinho Carambola de que a facção teria "gente na secretaria" para fornecer dados sobre contracheques e endereços de funcionários.
Funcionários afirmaram que não foram alertados a tempo sobre os atentados do PCC dos quais seriam um dos principais alvos.
A reportagem perguntou à secretaria se essa questão foi esclarecida e se houve mudanças em relação ao arquivo desses dados.
A Folha também indagou se as informações do relatório da coordenadoria das unidades prisionais da região oeste foram repassadas para servir de alerta para os agentes penitenciários.
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A assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo afirmou ontem, em nota, que a pasta não divulga informações sobre as providências tomadas em relação às denúncias de ataques por questões de segurança. Gravação feita por um agente penitenciário flagrou conversa na qual o preso Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, confessa que a facção criminosa PCC está por trás dos atentados em São Paulo e que tem um esquema de corrupção para conseguir contracheques e endereços de funcionários.
De acordo com a mesma nota oficial, a secretaria sempre instaura um "procedimento apuratório" quando ocorrem denúncias.
Essas apurações correm paralelamente às investigações da Polícia Civil de São Paulo e de serviços de inteligência integrados.
No entanto a secretaria também afirmou que não se manifesta sobre o assunto para não interferir nessas investigações.
A Folha solicitou ontem uma entrevista com o secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, para falar sobre as declarações do preso Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola. O pedido, no entanto, foi negado pela assessoria de imprensa.
A reportagem fez uma série de perguntas por e-mail, que não foi respondida pela pasta. Em uma delas, foi questionado se a secretaria abriu uma investigação interna especificamente para apurar as declarações do preso e para quem esses dados foram repassados.
Endereços
Uma das principais questões foi sobre a declaração de Julinho Carambola de que a facção teria "gente na secretaria" para fornecer dados sobre contracheques e endereços de funcionários.
Funcionários afirmaram que não foram alertados a tempo sobre os atentados do PCC dos quais seriam um dos principais alvos.
A reportagem perguntou à secretaria se essa questão foi esclarecida e se houve mudanças em relação ao arquivo desses dados.
A Folha também indagou se as informações do relatório da coordenadoria das unidades prisionais da região oeste foram repassadas para servir de alerta para os agentes penitenciários.
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