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20/10/2006 - 11h07

Delegado da PF ouve diretor da Embraer sobre acidente aéreo

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da Folha Online

O delegado da PF (Polícia Federal) Renato Sayão ouve nesta sexta-feira representantes da Embraer --fabricante do jato Legacy-- como parte das investigações sobre a queda do Boeing da Gol, no dia 29 do mês passado. Foi o maior acidente aéreo do país, que resultou na morte dos 154 ocupantes do avião.

O Legacy teria colidido com o Boeing, provocando a queda. Na quinta-feira (19), o ministro da Defesa, Waldir Pires, sugeriu que a colisão pode ter danificado a asa direita e parte da cauda da aeronave que fazia o vôo 1907. "Provavelmente o choque tenha sido na cauda, pela natureza da queda. O Boeing perdeu a estabilidade e desceu numa espiral e velocidade absoluta", disse.

O transponder do Legacy não funcionava no momento do choque, confirmaram as análises das caixas-pretas. O equipamento envia os dados relativos ao avião para outras aeronaves e para o centro de controle de tráfego aéreo, podendo evitar acidentes. "Ainda não conseguimos saber se o equipamento do jato foi desligado, se houve uma pane, se havia algum defeito ou alguma desconexão", disse o ministro.

A reunião entre o delegado da PF e os representantes da Embraer começou por volta das 9h50 e uma hora depois ainda não havia terminado. Participam o diretor técnico da empresa, Sérgio Mauro Costa, uma representante da Embraer em Brasília e três advogados, apurou a Folha Online.

O delegado deve questionar sobre a revisão dos equipamentos do Legacy e a elaboração do plano de vôo da aeronave --que pertence à empresa de táxi aéreo americana ExcelAire. No depoimento que prestaram à Polícia Civil, os pilotos do Legacy disseram que cumpriram o plano de vôo elaborado pela Embraer.

O delegado, de Cuiabá, está em Brasília para colher informações sobre o acidente. Ele já esteve no Cindacta (Centro Integrado de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo) onde assistiu à reconstituição das telas dos radares de Manaus, Brasília e São José dos Campos no dia do acidente, teve acesso a transcrição do contato da torre de Brasília com o Legacy e conheceu os equipamentos do controle de tráfego aéreo. Sayão não pôde, no entanto, levar os documentos para análise. Para que tenha cópia dos papeis é preciso autorização do Ministério da Defesa.

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