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20/10/2006
-
12h29
da Folha Online
O estudante de direito Adriano Saddi Lemos Oliveira, 23, preso em setembro acusado de ter mandado matar a mãe, tirou 6 na prova de direito penal que realizou na Unip (Universidade Paulista) dias antes de ser preso. O resultado está um ponto abaixo da média mínima exigida pela universidade para aprovação.
Os colegas de Oliveira receberam as notas nesta sexta-feira. Para recuperar-se, ele deverá ter um bom desempenho na próxima avaliação, que será realizada em dezembro. Resta saber se ele poderá comparecer.
Na última terça-feira (17), o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo negou um pedido de liberdade feito pela defesa do estudante. Os advogados alegavam que a prisão dele havia sido "justificada genericamente", e que a medida era desnecessária.
Oliveira foi preso na região central de São Paulo, ao lado do motorista da família, Cristiano Borges Ferreira, 24, apontado como intermediário entre o rapaz e os matadores. Preso, o universitário teria confessado à polícia que pagou R$ 40 mil a dois matadores profissionais para que eles matassem sua mãe, a empresária Marisa Saddi, 46.
No depoimento, o rapaz teria afirmado que decidiu encomendar a morte da mãe pois sentia-se incomodado com a mesada que era obrigado a pagar para ela e suspeitava que ela estivesse repassando o dinheiro a um namorado. Divorciada, Marisa era proprietária de diversos imóveis em São Paulo, e o filho era responsável pela administração deles.
Grande parte dos imóveis da família está alugada para revendedoras de veículos. Marisa morava em um condomínio fechado de alto padrão em Carapicuíba (Grande São Paulo) e recebia do filho mesadas de R$ 15 mil a R$ 60 mil.
Segundo o delegado Cosmo Stikovics, do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), durante seu depoimento, o estudante disse ainda que decidiu matar a mãe antes que ela "dilapidasse o patrimônio da família".
Na noite do crime, de acordo com a polícia, o motorista --preso ao lado do universitário-- foi até o condomínio dos patrões deixar uma picape Ranger, com os dois assassinos escondidos na carroceria. Depois que o motorista foi embora, a dupla invadiu a casa e capturou Marisa. Em seguida, os criminosos a levaram para um matagal em Vargem Grande Paulista, onde ela foi morta.
Na hora do crime, Oliveira assistia a um jogo de futebol em São Paulo.
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Rapaz acusado de mandar matar a mãe tira nota 6 em direito penal
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O estudante de direito Adriano Saddi Lemos Oliveira, 23, preso em setembro acusado de ter mandado matar a mãe, tirou 6 na prova de direito penal que realizou na Unip (Universidade Paulista) dias antes de ser preso. O resultado está um ponto abaixo da média mínima exigida pela universidade para aprovação.
Os colegas de Oliveira receberam as notas nesta sexta-feira. Para recuperar-se, ele deverá ter um bom desempenho na próxima avaliação, que será realizada em dezembro. Resta saber se ele poderá comparecer.
Na última terça-feira (17), o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo negou um pedido de liberdade feito pela defesa do estudante. Os advogados alegavam que a prisão dele havia sido "justificada genericamente", e que a medida era desnecessária.
Oliveira foi preso na região central de São Paulo, ao lado do motorista da família, Cristiano Borges Ferreira, 24, apontado como intermediário entre o rapaz e os matadores. Preso, o universitário teria confessado à polícia que pagou R$ 40 mil a dois matadores profissionais para que eles matassem sua mãe, a empresária Marisa Saddi, 46.
No depoimento, o rapaz teria afirmado que decidiu encomendar a morte da mãe pois sentia-se incomodado com a mesada que era obrigado a pagar para ela e suspeitava que ela estivesse repassando o dinheiro a um namorado. Divorciada, Marisa era proprietária de diversos imóveis em São Paulo, e o filho era responsável pela administração deles.
Grande parte dos imóveis da família está alugada para revendedoras de veículos. Marisa morava em um condomínio fechado de alto padrão em Carapicuíba (Grande São Paulo) e recebia do filho mesadas de R$ 15 mil a R$ 60 mil.
Segundo o delegado Cosmo Stikovics, do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), durante seu depoimento, o estudante disse ainda que decidiu matar a mãe antes que ela "dilapidasse o patrimônio da família".
Na noite do crime, de acordo com a polícia, o motorista --preso ao lado do universitário-- foi até o condomínio dos patrões deixar uma picape Ranger, com os dois assassinos escondidos na carroceria. Depois que o motorista foi embora, a dupla invadiu a casa e capturou Marisa. Em seguida, os criminosos a levaram para um matagal em Vargem Grande Paulista, onde ela foi morta.
Na hora do crime, Oliveira assistia a um jogo de futebol em São Paulo.
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