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27/10/2006
-
13h46
da Folha Online
O grande movimento de aeronaves provocou, nesta sexta-feira, atrasos em ao menos 15 vôos no aeroporto de Brasília. O problema levou o governo a discutir o assunto na quinta-feira (26) e, nesta sexta, o ministro da Defesa, Waldir Pires, confirmou que novos controladores de tráfego aéreo devem ser contratados, diante da grande demanda de aeronaves que operam em todo o país.
Por volta das 13h30, a Infraero (estatal que administra aeroportos) informou que ainda contabilizava o total de vôos afetados. De acordo com a assessoria de imprensa da Aeronáutica, aeronaves precisaram esperar mais tempo para decolar no período da manhã, principalmente das 8h às 9h, devido ao grande movimento.
As normas internacionais também determinam que cada operador de tráfego aéreo deve controlar, no máximo, 14 aeronaves no mesmo instante. O excesso de jatinhos e de aviões pequenos vem provocando atrasos de 30 minutos a duas horas nos pousos e decolagens nos aeroportos de Congonhas e de Brasília.
"Vamos ampliar enormemente o quadro [de controladores de tráfego), na linha de que tenhamos margem bem significativa sempre e por antecipação nós acompanharemos a evolução do mercado", disse o ministro. Ele evitou admitir, no entanto, que o atual número de controladores seja insuficiente para acompanhar os vôos.
Greve branca
Controladores de tráfego estiveram reunidos nesta sexta-feira em Brasília para discutir as dificuldades do setor e ameaçam fazer uma greve branca --mobilização que pode ser desde o atraso proposital dos vôos até a paralisação dos civis que trabalham no setor.
A Aeronáutica nega que os problemas sejam resultado de uma operação padrão por parte dos controladores. Em nota, a FAB (Força Aérea Brasileira) afirma que o "governo tem procurado proporcionar, em conjunto com os setores da aviação envolvidos, todo o apoio para atender aos problemas decorrentes da demanda [aérea]".
Atrasos
Na quinta-feira (26), o governo convocou reunião para discutir o assunto e definiu que a Aeronáutica modernizará o controle de tráfego aéreo em Brasília, com investimentos de cerca de R$ 10 milhões nos próximos dois anos.
Outra medida é a transferência, nos próximos dias, de controladores de outras regiões do país para reforçar o setor em Brasília, que está desfalcado desde a queda do Boeing da Gol, no dia 29, no maior acidente aéreo do país, que deixou 154 mortos.
Seguindo as normas internacionais de aviação, os oito controladores de vôo que estavam em serviço no momento do acidente foram afastados temporariamente. Segundo Pires, o afastamento dos oito controladores não vai afetar o controle de tráfego aéreo no país.
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Excesso de vôos provoca atrasos no aeroporto de Brasília
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O grande movimento de aeronaves provocou, nesta sexta-feira, atrasos em ao menos 15 vôos no aeroporto de Brasília. O problema levou o governo a discutir o assunto na quinta-feira (26) e, nesta sexta, o ministro da Defesa, Waldir Pires, confirmou que novos controladores de tráfego aéreo devem ser contratados, diante da grande demanda de aeronaves que operam em todo o país.
Por volta das 13h30, a Infraero (estatal que administra aeroportos) informou que ainda contabilizava o total de vôos afetados. De acordo com a assessoria de imprensa da Aeronáutica, aeronaves precisaram esperar mais tempo para decolar no período da manhã, principalmente das 8h às 9h, devido ao grande movimento.
As normas internacionais também determinam que cada operador de tráfego aéreo deve controlar, no máximo, 14 aeronaves no mesmo instante. O excesso de jatinhos e de aviões pequenos vem provocando atrasos de 30 minutos a duas horas nos pousos e decolagens nos aeroportos de Congonhas e de Brasília.
"Vamos ampliar enormemente o quadro [de controladores de tráfego), na linha de que tenhamos margem bem significativa sempre e por antecipação nós acompanharemos a evolução do mercado", disse o ministro. Ele evitou admitir, no entanto, que o atual número de controladores seja insuficiente para acompanhar os vôos.
Greve branca
Controladores de tráfego estiveram reunidos nesta sexta-feira em Brasília para discutir as dificuldades do setor e ameaçam fazer uma greve branca --mobilização que pode ser desde o atraso proposital dos vôos até a paralisação dos civis que trabalham no setor.
A Aeronáutica nega que os problemas sejam resultado de uma operação padrão por parte dos controladores. Em nota, a FAB (Força Aérea Brasileira) afirma que o "governo tem procurado proporcionar, em conjunto com os setores da aviação envolvidos, todo o apoio para atender aos problemas decorrentes da demanda [aérea]".
Atrasos
Na quinta-feira (26), o governo convocou reunião para discutir o assunto e definiu que a Aeronáutica modernizará o controle de tráfego aéreo em Brasília, com investimentos de cerca de R$ 10 milhões nos próximos dois anos.
Outra medida é a transferência, nos próximos dias, de controladores de outras regiões do país para reforçar o setor em Brasília, que está desfalcado desde a queda do Boeing da Gol, no dia 29, no maior acidente aéreo do país, que deixou 154 mortos.
Seguindo as normas internacionais de aviação, os oito controladores de vôo que estavam em serviço no momento do acidente foram afastados temporariamente. Segundo Pires, o afastamento dos oito controladores não vai afetar o controle de tráfego aéreo no país.
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