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07/11/2006
-
16h54
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O engenheiro mecânico Max Vermij, especialista em análise de acidentes, foi contratado por parentes de algumas das 154 pessoas mortas na queda do Boeing da Gol para reconstituir o acidente. O resultado deverá ser usado pelo advogado Manuel von Ribbeck, que os representa perante a Justiça dos Estados Unidos, para pleitear o pagamento de indenizações.
O especialista chegou a Manaus (AM) na noite de domingo (5) para encontrar-se com Ribbeck e alguns de seus clientes.
"Espero contar com a colaboração das autoridades brasileiras para ter acesso aos registros e às caixas-pretas das duas aeronaves e reconstituir o que ocorreu. Minha experiência diz que os brasileiros são bastante prestativos e que não terei problemas", afirmou o engenheiro nesta terça-feira, em entrevista à Folha Online.
O otimismo do engenheiro, no entanto, parece estar com os dias contados. O delegado da PF (Polícia Federal) Renato Sayão precisou recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar obrigar a Aeronáutica a dar-lhe acesso aos documentos entregues à comissão que investiga o caso, bem como às gravações das caixas-pretas.
"Esse inquérito realmente está difícil de ir para a frente porque nós precisamos de informações que estão quase todas com a Aeronáutica. Sem a caixa preta, as investigações não avançam", desabafou à época.
Há duas semanas, Sayão foi a Brasília (DF) para ouvir os controladores de tráfego aéreo que trabalhavam no momento do acidente, mas eles faltaram. O grupo afirmou estar sob tratamento devido a estresse pós-traumático e apresentou atestados assinados por psiquiatra da FAB (Força Aérea Brasileira) para justificar a ausência.
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Especialista em acidentes remonta queda de Boeing da Gol
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O engenheiro mecânico Max Vermij, especialista em análise de acidentes, foi contratado por parentes de algumas das 154 pessoas mortas na queda do Boeing da Gol para reconstituir o acidente. O resultado deverá ser usado pelo advogado Manuel von Ribbeck, que os representa perante a Justiça dos Estados Unidos, para pleitear o pagamento de indenizações.
O especialista chegou a Manaus (AM) na noite de domingo (5) para encontrar-se com Ribbeck e alguns de seus clientes.
"Espero contar com a colaboração das autoridades brasileiras para ter acesso aos registros e às caixas-pretas das duas aeronaves e reconstituir o que ocorreu. Minha experiência diz que os brasileiros são bastante prestativos e que não terei problemas", afirmou o engenheiro nesta terça-feira, em entrevista à Folha Online.
O otimismo do engenheiro, no entanto, parece estar com os dias contados. O delegado da PF (Polícia Federal) Renato Sayão precisou recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar obrigar a Aeronáutica a dar-lhe acesso aos documentos entregues à comissão que investiga o caso, bem como às gravações das caixas-pretas.
"Esse inquérito realmente está difícil de ir para a frente porque nós precisamos de informações que estão quase todas com a Aeronáutica. Sem a caixa preta, as investigações não avançam", desabafou à época.
Há duas semanas, Sayão foi a Brasília (DF) para ouvir os controladores de tráfego aéreo que trabalhavam no momento do acidente, mas eles faltaram. O grupo afirmou estar sob tratamento devido a estresse pós-traumático e apresentou atestados assinados por psiquiatra da FAB (Força Aérea Brasileira) para justificar a ausência.
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