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16/11/2006
-
18h56
da Folha Online
O risco de morte por homicídio, acidente de trânsito e suicídio no Brasil é muito maior entre jovens de 15 e 24 anos. É o que aponta o Mapa da Violência 2006 - Os Jovens do Brasil, divulgado nesta quinta-feira pela OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e Cultura), em Brasília.
De acordo com o estudo, que abrange a década de 1994 a 2004, as causas externas são responsáveis por 72,1% das mortes entre jovens que estão nessa faixa etária.
Outro dado apontado pela OEI: neste período os homicídios cresceram 48,4%. Somente entre os jovens o aumento de mortes por homicídios cresceu 64,2%. O crescimento populacional não acompanhou o de homicídios, com apenas 16,5% de acréscimo.
Em todo o país, 39,7% dos jovens mortos são vítimas de homicídios. A situação, no entanto, é mais grave nos Estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde metade deles foi alvo desse tipo de crime.
O Estado de São Paulo está em nono lugar no ranking de mortalidade de jovens, com taxa de 56,4 mortes a cada 100 mil jovens.
Os acidentes de trânsito são responsáveis por 17,1% das mortes e os suicídios por cerca de 3,6%. Juntas, as causas externas são responsáveis por ao menos 60,4% das mortes entre os jovens brasileiros.
Para elaborar o mapa, a OEI utilizou como base de dados o SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, que centraliza as certidões de óbito emitidas no país. Esse sistema caracteriza como mortes por causas externas homicídios, suicídios e mortes por acidentes de trânsito.
O cálculo das taxas de mortalidade foi feito com informações do SUS (Sistema Único de Saúde), com base nas previsões populacionais do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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Estudo aponta que jovem no Brasil tem mais risco de morte violenta
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O risco de morte por homicídio, acidente de trânsito e suicídio no Brasil é muito maior entre jovens de 15 e 24 anos. É o que aponta o Mapa da Violência 2006 - Os Jovens do Brasil, divulgado nesta quinta-feira pela OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e Cultura), em Brasília.
De acordo com o estudo, que abrange a década de 1994 a 2004, as causas externas são responsáveis por 72,1% das mortes entre jovens que estão nessa faixa etária.
Outro dado apontado pela OEI: neste período os homicídios cresceram 48,4%. Somente entre os jovens o aumento de mortes por homicídios cresceu 64,2%. O crescimento populacional não acompanhou o de homicídios, com apenas 16,5% de acréscimo.
Em todo o país, 39,7% dos jovens mortos são vítimas de homicídios. A situação, no entanto, é mais grave nos Estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e Espírito Santo, onde metade deles foi alvo desse tipo de crime.
O Estado de São Paulo está em nono lugar no ranking de mortalidade de jovens, com taxa de 56,4 mortes a cada 100 mil jovens.
Os acidentes de trânsito são responsáveis por 17,1% das mortes e os suicídios por cerca de 3,6%. Juntas, as causas externas são responsáveis por ao menos 60,4% das mortes entre os jovens brasileiros.
Para elaborar o mapa, a OEI utilizou como base de dados o SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, que centraliza as certidões de óbito emitidas no país. Esse sistema caracteriza como mortes por causas externas homicídios, suicídios e mortes por acidentes de trânsito.
O cálculo das taxas de mortalidade foi feito com informações do SUS (Sistema Único de Saúde), com base nas previsões populacionais do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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