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20/11/2006
-
09h13
LEILA SUWWAN
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Colocados sob a mira de um IPM (Inquérito Policial Militar) aberto pela Aeronáutica para investigar a conduta dos profissionais que fizeram greve, vedada a militares pela Constituição, controladores de tráfego aéreo de Brasília afirmam que aguardavam represália e têm estratégia de defesa.
Um grupo faz lobby no Congresso e pretende discutir a situação do Controle Aéreo em audiências públicas no Senado, amanhã, e na Câmara, na quarta-feira. Para a defesa, reivindicações sindicais ou incentivos à greve não foram praticados pela associação ou por seu presidente, e houve sinalização de negociação com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na última assembléia da ABCTA (Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo), realizada em segredo no dia 15, mais de cem controladores apoiaram a organização com base na liberdade de associação, constitucional. Pedem aumento salarial por gratificação ou plano de carreira.
Devido à crise, o governo providencia a contratação imediata, sem concurso, de 60 controladores aposentados.
Aeroportos
Na tarde de ontem, um problema na torre de controle do aeroporto Afonso Pena, em Curitiba (PR), causado por forte tempestade, atrasou os horários em duas horas e meia, em média, de 12 vôos. A torre perdeu comunicação com as aeronaves. O controle voltou ao normal por volta de 18h30, mas, até às 21h30, estavam suspensos os vôos entre Curitiba e as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. A previsão era de que a situação se regularizasse apenas durante a madrugada.
Já no Rio de Janeiro, o aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim fechou o dia com 20 vôos cancelados e 48 atrasos. Para evitar dificuldades nos feriados de Natal e Ano Novo, a Aeronáutica criou rota alternativa para vôos entre o Sul e o Nordeste, que não passa pela área de controle de Brasília.
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Controlador faz lobby por audiência no Congresso
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
Colocados sob a mira de um IPM (Inquérito Policial Militar) aberto pela Aeronáutica para investigar a conduta dos profissionais que fizeram greve, vedada a militares pela Constituição, controladores de tráfego aéreo de Brasília afirmam que aguardavam represália e têm estratégia de defesa.
Um grupo faz lobby no Congresso e pretende discutir a situação do Controle Aéreo em audiências públicas no Senado, amanhã, e na Câmara, na quarta-feira. Para a defesa, reivindicações sindicais ou incentivos à greve não foram praticados pela associação ou por seu presidente, e houve sinalização de negociação com aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na última assembléia da ABCTA (Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo), realizada em segredo no dia 15, mais de cem controladores apoiaram a organização com base na liberdade de associação, constitucional. Pedem aumento salarial por gratificação ou plano de carreira.
Devido à crise, o governo providencia a contratação imediata, sem concurso, de 60 controladores aposentados.
Aeroportos
Na tarde de ontem, um problema na torre de controle do aeroporto Afonso Pena, em Curitiba (PR), causado por forte tempestade, atrasou os horários em duas horas e meia, em média, de 12 vôos. A torre perdeu comunicação com as aeronaves. O controle voltou ao normal por volta de 18h30, mas, até às 21h30, estavam suspensos os vôos entre Curitiba e as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. A previsão era de que a situação se regularizasse apenas durante a madrugada.
Já no Rio de Janeiro, o aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim fechou o dia com 20 vôos cancelados e 48 atrasos. Para evitar dificuldades nos feriados de Natal e Ano Novo, a Aeronáutica criou rota alternativa para vôos entre o Sul e o Nordeste, que não passa pela área de controle de Brasília.
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