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20/11/2006
-
10h02
da Folha Online
O rompimento de um cabo de fibra ótica do Cindacta 2, que coordena o espaço aéreo da região Sul do país, provoca atrasos em vôos, desde a tarde de domingo (19). Na manhã desta segunda, os passageiros enfrentam problemas em alguns dos principais aeroportos do país.
O rompimento do cabo ocorreu durante o temporal que atingiu Curitiba. O problema afetou parte da comunicação aérea e prejudica vôos nacionais e internacionais, inclusive aqueles que passam pela região Sul sem pousar na região.
Em alguns casos, passageiros precisaram passar a noite nos terminais, o que gerou protestos, como no aeroporto Afonso Pena (PR), onde um grupo invadiu a pista. Por volta das 9h30 desta segunda, o setor de Comunicação Social da Aeronáutica informou que equipes trabalhavam para solucionar o problema.
No mesmo horário, havia registro de atrasos nos aeroportos de São Paulo, do Rio, de Minas e de Brasília, além dos terminais do Sul.
No aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, havia atrasos em sete pousos e 12 decolagens, desde as 5h20. No aeroporto de Florianópolis, o saguão estava lotado, mas não havia confirmação do total de vôos atrasados, assim como no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba).
No aeroporto Tancredo Neves, eram cinco decolagens e cinco pousos atrasados. No aeroporto de Brasília, muitas decolagens também estavam atrasadas, ainda como conseqüência do efeito bola-de-neve criado pela falha no Sul.
Nos aeroportos de Congonhas e de Cumbica, em São Paulo, Santos Dumont e Tom Jobim, no Rio, os passageiros também precisam aguardar na maioria dos pousos e decolagens. Em São Paulo, a chuva também contribuiu para atrapalhar as operações.
Crise
Desde o final de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos nos principais aeroportos do país.
Inicialmente, os atrasos foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens. O objetivo seria garantir a segurança dos vôos. As normas internacionais determinam que cada operador deve controlar, no máximo, 14 aeronaves no mesmo instante.
O resultado do movimento foi uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos. O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2, feriado de Finados. Na ocasião, o comando da Aeronáutica convocou controladores para o trabalho, como medida emergencial.
O aquartelamento voltou a ocorrer no último dia 14, véspera do feriado da Proclamação da República, quando atrasos eram registrados nos principais aeroportos do país. Na ocasião, os problemas seriam resultado da falta de controladores no Cindacta 1, em Brasília. A medida foi suspensa no dia seguinte, quando a situação era considerada tranqüila nos terminais.
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Rompimento de cabo no Sul e chuva causam atrasos em aeroportos
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O rompimento de um cabo de fibra ótica do Cindacta 2, que coordena o espaço aéreo da região Sul do país, provoca atrasos em vôos, desde a tarde de domingo (19). Na manhã desta segunda, os passageiros enfrentam problemas em alguns dos principais aeroportos do país.
O rompimento do cabo ocorreu durante o temporal que atingiu Curitiba. O problema afetou parte da comunicação aérea e prejudica vôos nacionais e internacionais, inclusive aqueles que passam pela região Sul sem pousar na região.
Em alguns casos, passageiros precisaram passar a noite nos terminais, o que gerou protestos, como no aeroporto Afonso Pena (PR), onde um grupo invadiu a pista. Por volta das 9h30 desta segunda, o setor de Comunicação Social da Aeronáutica informou que equipes trabalhavam para solucionar o problema.
No mesmo horário, havia registro de atrasos nos aeroportos de São Paulo, do Rio, de Minas e de Brasília, além dos terminais do Sul.
No aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, havia atrasos em sete pousos e 12 decolagens, desde as 5h20. No aeroporto de Florianópolis, o saguão estava lotado, mas não havia confirmação do total de vôos atrasados, assim como no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba).
No aeroporto Tancredo Neves, eram cinco decolagens e cinco pousos atrasados. No aeroporto de Brasília, muitas decolagens também estavam atrasadas, ainda como conseqüência do efeito bola-de-neve criado pela falha no Sul.
Nos aeroportos de Congonhas e de Cumbica, em São Paulo, Santos Dumont e Tom Jobim, no Rio, os passageiros também precisam aguardar na maioria dos pousos e decolagens. Em São Paulo, a chuva também contribuiu para atrapalhar as operações.
Crise
Desde o final de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos nos principais aeroportos do país.
Inicialmente, os atrasos foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens. O objetivo seria garantir a segurança dos vôos. As normas internacionais determinam que cada operador deve controlar, no máximo, 14 aeronaves no mesmo instante.
O resultado do movimento foi uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos. O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2, feriado de Finados. Na ocasião, o comando da Aeronáutica convocou controladores para o trabalho, como medida emergencial.
O aquartelamento voltou a ocorrer no último dia 14, véspera do feriado da Proclamação da República, quando atrasos eram registrados nos principais aeroportos do país. Na ocasião, os problemas seriam resultado da falta de controladores no Cindacta 1, em Brasília. A medida foi suspensa no dia seguinte, quando a situação era considerada tranqüila nos terminais.
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