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21/11/2006
-
08h48
da Folha Online
Os atrasos que causaram transtornos aos passageiros nos principais aeroportos do país entre o último domingo e segunda-feira (20) diminuíram nesta terça, mas ainda ocorrem em alguns terminais.
Segundo registros da Infraero (estatal que administra os aeroportos), no aeroporto Tancredo Neves, em Minas, a espera chegava a uma hora, por volta das 8h20. No aeroporto internacional Pinto Martins, em Fortaleza, a maior espera ocorreu com um avião que, vindo de Juazeiro, deveria pousar às 5h, mas chegou às 6h56. Nas decolagens, um dos atrasos ocorreu com uma aeronave com destino ao aeroporto Tom Jobim, no Rio. A espera chegou a uma hora.
Em Porto Alegre, um avião que havia saído de Recife e deveria ter pousado no Salgado Filho às 6h30 chegou às 7h53. Uma decolagem com destino a Congonhas (SP), marcada para as 7h, ocorreu às 8h20.
No Tom Jobim, uma aeronave que deveria chegar de Natal às 6h30, não havia pousado, às 8h30. Uma decolagem com destino a Congonhas, prevista para as 5h30, saiu às 7h30.
Em São Paulo, os atrasos são considerados normais. Informações da Infraero, porém, também apontam atrasos de aproximadamente uma hora em alguns vôos. O pouso de um avião que saiu de João Pessoa --previsto para as 6h30-- não havia ocorrido às 8h30. Entre as decolagens, uma com atraso foi uma aeronave com destino a Brasília, que deveria sair às 7h29, mas partiu às 8h20.
Na segunda-feira (20), a Infraero registrou atrasos de mais de 15 minutos em 754 dos 1.453 vôos programados --51,9% do total--, de acordo com balanço divulgado por volta das 19h. A empresa considera toleráveis atrasos de até 45 minutos. Nesse caso, índice de espera foi de 43,2%.
Atrasos
Na segunda, a Aeronáutica atribuiu os atrasos à chuva e ao efeito bola-de-neve causado pelo rompimento de um cabo de fibra ótica do Cindacta 2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --que coordena o tráfego na região Sul. A falha afetou a transmissão de dados necessária para o controle do tráfego aéreo e prejudica vôos nacionais e internacionais, inclusive aqueles que passam pela região Sul sem pousar na região.
Além disso, um avião de pequeno porte que deslizou e parou no gramado do aeroporto de Congonhas, na noite de domingo, fechou a pista principal por aproximadamente duas horas e também teria causado reflexos. Durante o período, as operações foram feitas pela pista auxiliar.
Crise
Desde o final de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos nos principais aeroportos do país.
Inicialmente, os atrasos foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens. O objetivo seria garantir a segurança dos vôos. As normas internacionais determinam que cada operador deve controlar, no máximo, 14 aeronaves no mesmo instante.
O resultado do movimento foi uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos. O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2, feriado de Finados. Na ocasião, o comando da Aeronáutica convocou controladores para o trabalho, como medida emergencial.
O aquartelamento voltou a ocorrer no último dia 14, véspera do feriado da Proclamação da República, quando atrasos eram registrados nos principais aeroportos do país. Na ocasião, os problemas seriam resultado da falta de controladores no Cindacta 1, em Brasília. A medida foi suspensa no dia seguinte, quando a situação era considerada tranqüila nos terminais.
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Os atrasos que causaram transtornos aos passageiros nos principais aeroportos do país entre o último domingo e segunda-feira (20) diminuíram nesta terça, mas ainda ocorrem em alguns terminais.
Segundo registros da Infraero (estatal que administra os aeroportos), no aeroporto Tancredo Neves, em Minas, a espera chegava a uma hora, por volta das 8h20. No aeroporto internacional Pinto Martins, em Fortaleza, a maior espera ocorreu com um avião que, vindo de Juazeiro, deveria pousar às 5h, mas chegou às 6h56. Nas decolagens, um dos atrasos ocorreu com uma aeronave com destino ao aeroporto Tom Jobim, no Rio. A espera chegou a uma hora.
Em Porto Alegre, um avião que havia saído de Recife e deveria ter pousado no Salgado Filho às 6h30 chegou às 7h53. Uma decolagem com destino a Congonhas (SP), marcada para as 7h, ocorreu às 8h20.
No Tom Jobim, uma aeronave que deveria chegar de Natal às 6h30, não havia pousado, às 8h30. Uma decolagem com destino a Congonhas, prevista para as 5h30, saiu às 7h30.
Em São Paulo, os atrasos são considerados normais. Informações da Infraero, porém, também apontam atrasos de aproximadamente uma hora em alguns vôos. O pouso de um avião que saiu de João Pessoa --previsto para as 6h30-- não havia ocorrido às 8h30. Entre as decolagens, uma com atraso foi uma aeronave com destino a Brasília, que deveria sair às 7h29, mas partiu às 8h20.
Na segunda-feira (20), a Infraero registrou atrasos de mais de 15 minutos em 754 dos 1.453 vôos programados --51,9% do total--, de acordo com balanço divulgado por volta das 19h. A empresa considera toleráveis atrasos de até 45 minutos. Nesse caso, índice de espera foi de 43,2%.
Atrasos
Na segunda, a Aeronáutica atribuiu os atrasos à chuva e ao efeito bola-de-neve causado pelo rompimento de um cabo de fibra ótica do Cindacta 2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --que coordena o tráfego na região Sul. A falha afetou a transmissão de dados necessária para o controle do tráfego aéreo e prejudica vôos nacionais e internacionais, inclusive aqueles que passam pela região Sul sem pousar na região.
Além disso, um avião de pequeno porte que deslizou e parou no gramado do aeroporto de Congonhas, na noite de domingo, fechou a pista principal por aproximadamente duas horas e também teria causado reflexos. Durante o período, as operações foram feitas pela pista auxiliar.
Crise
Desde o final de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos nos principais aeroportos do país.
Inicialmente, os atrasos foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens. O objetivo seria garantir a segurança dos vôos. As normas internacionais determinam que cada operador deve controlar, no máximo, 14 aeronaves no mesmo instante.
O resultado do movimento foi uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos. O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2, feriado de Finados. Na ocasião, o comando da Aeronáutica convocou controladores para o trabalho, como medida emergencial.
O aquartelamento voltou a ocorrer no último dia 14, véspera do feriado da Proclamação da República, quando atrasos eram registrados nos principais aeroportos do país. Na ocasião, os problemas seriam resultado da falta de controladores no Cindacta 1, em Brasília. A medida foi suspensa no dia seguinte, quando a situação era considerada tranqüila nos terminais.
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