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05/12/2006
-
10h08
da Folha Online
Acusada de fazer parte do grupo que queimou o ônibus da linha 350 (Passeio-Irajá), no Rio, Sheila Messias Nogueira foi condenada a 19 anos e nove meses de prisão pela morte de uma vítima e absolvida das outras quatro mortes. O crime ocorreu em novembro de 2005.
Além das cinco pessoas que morreram carbonizadas --entre elas um bebê--, 16 ficaram feridas. Sheila teria feito sinal para que o veículo parasse e não teria permitido que os passageiros deixassem o veículo.
No julgamento, ocorrido no 2º Tribunal do Júri, a acusada preferiu permanecer em silêncio durante o interrogatório, segundo a assessoria do TJ (Tribunal de Justiça). Ela é a terceira condenada por envolvimento na ação.
Em novembro último, Anderson Gonçalves dos Santos, o Lorde --apontado como líder do grupo que incendiou o ônibus--, foi condenado a 444 anos e seis meses de prisão. Outro acusado é Alberto Maia da Silva, que também foi julgado em novembro e foi condenado a 309 anos e cinco meses de prisão. Ambos foram condenados por homicídio qualificado e tentativa de homicídios.
Julgamento
Dois passageiros do ônibus, levados pelo Ministério Público como testemunhas de acusação, reconheceram Sheila como uma das mulheres que entrou no ônibus e gritou "rala, rala" --gíria para que os passageiros saíssem do ônibus.
A defesa de Sheila apresentou uma fita de vídeo com a entrevista da inspetora Marina Magessi, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, que na época do crime prendeu Sabrina Marques Mendes, 21, ex-namorada de Lorde, com base no reconhecimento de testemunhas.
Sabrina ficou detida por 27 dias, no entanto, foi libertada porque não foi reconhecida pelas testemunhas.
O argumento da defesa, com a apresentação da gravação, é de que as testemunhas não tinham condições para reconhecer os acusados.
O crime
No dia 29 de novembro de 2005, o ônibus foi invadido por criminosos que espalharam gasolina pelos bancos e atearam fogo. Eles ainda bloquearam as portas e impediram que os ocupantes do ônibus descessem. Cinco pessoas morreram carbonizadas.
De acordo com o Ministério Público, o ônibus foi queimado em represália de Lorde à morte de um suposto membro de sua quadrilha durante uma ação policial. A promotoria afirma que Lorde incendiou o ônibus --junto com comparsas "de forma consciente e com vontade de matar".
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Acusada de incendiar ônibus é condenada no Rio
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Acusada de fazer parte do grupo que queimou o ônibus da linha 350 (Passeio-Irajá), no Rio, Sheila Messias Nogueira foi condenada a 19 anos e nove meses de prisão pela morte de uma vítima e absolvida das outras quatro mortes. O crime ocorreu em novembro de 2005.
Além das cinco pessoas que morreram carbonizadas --entre elas um bebê--, 16 ficaram feridas. Sheila teria feito sinal para que o veículo parasse e não teria permitido que os passageiros deixassem o veículo.
No julgamento, ocorrido no 2º Tribunal do Júri, a acusada preferiu permanecer em silêncio durante o interrogatório, segundo a assessoria do TJ (Tribunal de Justiça). Ela é a terceira condenada por envolvimento na ação.
Em novembro último, Anderson Gonçalves dos Santos, o Lorde --apontado como líder do grupo que incendiou o ônibus--, foi condenado a 444 anos e seis meses de prisão. Outro acusado é Alberto Maia da Silva, que também foi julgado em novembro e foi condenado a 309 anos e cinco meses de prisão. Ambos foram condenados por homicídio qualificado e tentativa de homicídios.
Julgamento
Dois passageiros do ônibus, levados pelo Ministério Público como testemunhas de acusação, reconheceram Sheila como uma das mulheres que entrou no ônibus e gritou "rala, rala" --gíria para que os passageiros saíssem do ônibus.
A defesa de Sheila apresentou uma fita de vídeo com a entrevista da inspetora Marina Magessi, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, que na época do crime prendeu Sabrina Marques Mendes, 21, ex-namorada de Lorde, com base no reconhecimento de testemunhas.
Sabrina ficou detida por 27 dias, no entanto, foi libertada porque não foi reconhecida pelas testemunhas.
O argumento da defesa, com a apresentação da gravação, é de que as testemunhas não tinham condições para reconhecer os acusados.
O crime
No dia 29 de novembro de 2005, o ônibus foi invadido por criminosos que espalharam gasolina pelos bancos e atearam fogo. Eles ainda bloquearam as portas e impediram que os ocupantes do ônibus descessem. Cinco pessoas morreram carbonizadas.
De acordo com o Ministério Público, o ônibus foi queimado em represália de Lorde à morte de um suposto membro de sua quadrilha durante uma ação policial. A promotoria afirma que Lorde incendiou o ônibus --junto com comparsas "de forma consciente e com vontade de matar".
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