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22/12/2006
-
09h46
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Responsabilizada pela Aeronáutica pelo agravamento da crise aérea, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, negou que a empresa tenha promovido atrasos e cancelamentos para "lotar" os aviões. "Isso não faz sentido. O aproveitamento de assentos está alto apesar do apagão aéreo. Nossa linha é regular, não serviço de lotação", disse em entrevista na sede da Agência Nacional de Aviação Civil, em Brasília.
Segundo ele, o que ocorre é a "fusão" de vôos para acomodar passageiros das "trilhas" canceladas por causa dos aviões tirados de serviço para manutenção. Ele disse ontem que foi uma "coincidência" o fato de seis aviões da empresa precisarem de manutenção preventiva ao mesmo tempo em "itens mecânicos típicos da aviação", além da falha de computador no check-in da empresa no Rio.
Ele disse que vários Airbus 320 apresentaram falhas em itens "no-go", isto é, sem os quais é preciso ter checagem de segurança para autorizar o vôo.
Com isso, seis "trilhos" (série de rotas da aeronave no dia) desses aviões, alguns com até seis destinos no dia, além de nove trilhos alternativos, foram afetados. É o "efeito dominó", que causou atrasos da TAM em todo o país. A média de demora, diz a empresa, foi de duas horas, mas há registros de espera de até sete horas.
Após 44 cancelamentos na quarta e 26 ontem, Bologna disse que a normalização, ou "readequação da malha", ocorrerá até hoje à noite. As seis aeronaves já teriam feito manutenção.
A frota da TAM é de 95 aviões, 85 em rotas domésticas. Segundo Bologna, o normal é que 1% da frota esteja sob manutenção preventiva. "Ontem houve uma discrepância, uma coincidência", disse. "Mas isso não aconteceu de propósito para prejudicar passageiros." Sobre as sanções da Anac, Bologna disse ser necessário levar em conta as médias de atrasos e cancelamentos obtidas por uma empresa e se as falhas são propositais.
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Responsabilizada pela Aeronáutica pelo agravamento da crise aérea, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, negou que a empresa tenha promovido atrasos e cancelamentos para "lotar" os aviões. "Isso não faz sentido. O aproveitamento de assentos está alto apesar do apagão aéreo. Nossa linha é regular, não serviço de lotação", disse em entrevista na sede da Agência Nacional de Aviação Civil, em Brasília.
Segundo ele, o que ocorre é a "fusão" de vôos para acomodar passageiros das "trilhas" canceladas por causa dos aviões tirados de serviço para manutenção. Ele disse ontem que foi uma "coincidência" o fato de seis aviões da empresa precisarem de manutenção preventiva ao mesmo tempo em "itens mecânicos típicos da aviação", além da falha de computador no check-in da empresa no Rio.
Ele disse que vários Airbus 320 apresentaram falhas em itens "no-go", isto é, sem os quais é preciso ter checagem de segurança para autorizar o vôo.
Com isso, seis "trilhos" (série de rotas da aeronave no dia) desses aviões, alguns com até seis destinos no dia, além de nove trilhos alternativos, foram afetados. É o "efeito dominó", que causou atrasos da TAM em todo o país. A média de demora, diz a empresa, foi de duas horas, mas há registros de espera de até sete horas.
Após 44 cancelamentos na quarta e 26 ontem, Bologna disse que a normalização, ou "readequação da malha", ocorrerá até hoje à noite. As seis aeronaves já teriam feito manutenção.
A frota da TAM é de 95 aviões, 85 em rotas domésticas. Segundo Bologna, o normal é que 1% da frota esteja sob manutenção preventiva. "Ontem houve uma discrepância, uma coincidência", disse. "Mas isso não aconteceu de propósito para prejudicar passageiros." Sobre as sanções da Anac, Bologna disse ser necessário levar em conta as médias de atrasos e cancelamentos obtidas por uma empresa e se as falhas são propositais.
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