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26/12/2006 - 13h46

Movimento volta ao normal nos principais aeroportos do país

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da Folha Online

Depois dos transtornos durante o feriado prolongado de Natal, os principais aeroportos do país registraram um movimento considerado normal na manhã desta terça-feira. Ao menos no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a movimentação de passageiros foi mais intensa mas, sem atrasos longos ou incidentes, de acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos).

A venda de passagens em todas as companhias aéreas para o Ano Novo começou a ser fiscalizada hoje pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O objetivo é evitar os transtornos ocorridos no feriado do Natal.

A Anac também iniciou hoje uma auditoria na TAM, com sede em São Paulo, "para conhecer os motivos dos transtornos registrados nos últimos dias."

Em Congonhas, de acordo com o setor de informações da Infraero, ao menos sete vôos estavam atrasados por volta das 13h. Os atrasos eram considerados normais pela empresa.

Já no aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos), os passageiros não encontraram filas longas e também não enfrentaram atrasos.

No Rio de Janeiro, o aeroporto Tom Jobim registrou um movimento normal para uma terça-feira, segundo a Infraero. Cerca de dez vôos registraram atrasos de 40 minutos a uma hora, de acordo com a Infraero.

Em Belo Horizonte, os passageiros também não enfrentaram filas e atrasos nos aeroportos da Pampulha e de Confins.

Problemas

Em nota divulgada na segunda-feira (25), a Anac afirmou que a espera dos principais aeroportos brasileiros diminuiu, mas o número de cancelamentos aumentou. Desde a noite do último dia 19, milhares de passageiros foram atingidos por uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos que, mais uma vez, provocou a superlotação dos saguões e salas de embarque dos terminais.

De acordo com a própria agência, houve mais cancelamentos nesta segunda devido à "reorganização da malha aérea e à readequação dos horários dos vôos".

Os problemas foram atribuídos a um "efeito dominó" que, ainda segundo a Anac, começou com o fechamento --por cerca de 50 minutos-- do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, devido ao mau tempo, no dia 19; à parada de seis aviões da TAM para manutenção e à queda da rede de dados da companhia no aeroporto Tom Jobim, no Rio, na mesma data.

Sem as aeronaves da TAM e as dificuldades de reagendar os vôos e reacomodar os passageiros levantou suspeita de "overbooking" --venda de passagens acima da capacidade dos aviões.

Na auditoria iniciada hoje a TAM terá de explicar por que precisou de 17 aeronaves extras para transportar passageiros nos últimos três dias. A companhia aérea alegou que tinha seis aviões em manutenção, daí o desequilíbrio entre as passagens vendidas e sua efetiva capacidade operacional.

Na sexta-feira, os aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) foram colocados à disposição das empresas aéreas para transportar passageiros da TAM, ainda de acordo com a Anac. Seis aviões da BRA, Varig, OceanAir e Gol também transportaram passageiros da TAM.

Crise

Desde outubro último, o setor aéreo enfrentou diversas seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos. No começo, elas foram causadas pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. Recentemente, porém, houve atrasos provocados por uma pane e, agora, pelo fechamento de Congonhas.

Para o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas), a situação nos aeroportos do país só deve ser inteiramente normalizada no primeiro semestre de 2007.

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