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06/01/2007
-
10h45
da Folha de S.Paulo
Em dezembro, a participação de mercado da TAM nos vôos domésticos, que era de 51,6% em novembro, caiu para 49,1%. Já a da Gol subiu de 35,2% para 37,1%, segundo dados divulgados ontem pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Alguns especialistas no setor acreditam que a crise enfrentada pelos passageiros da TAM no final do mês passado teve impacto na perda de mercado da companhia aérea. Eles apontam também o forte aumento na quantidade de assentos ofertados pela Gol, que ganhou participação de mercado, como a causa principal --a empresa cresceu sua oferta em 55% em relação a dezembro de 2005.
"A influência da crise foi muito pequena. No final do mês, todo mundo já estava com passagem marcada", afirma o consultor especializado em aviação Paulo Bittencourt Sampaio. "A crise aconteceu apenas no período dos últimos 10 dias do mês. Contribuiu, mas não foi o principal fator", concorda André Castellini, consultor da Bain & Company.
Participação
Além da Gol, outras aéreas também ganharam participação em dezembro: a BRA finalizou o mês com 4% do mercado (ante 3,16% em novembro) e a Ocean Air com 2,28% (ante 2,1% em novembro).
"A TAM voou em dezembro com 72% dos assentos ocupados e a Gol com 69%, mas mesmo assim as pequenas ganharam mercado: isso mostra que existe espaço para elas", diz Sampaio.
Apesar de no primeiro semestre de 2006 a demanda de passageiros ter crescido a taxas de quase 20% na comparação com 2005, finalizou o ano com uma média de 12,3% de crescimento. "Tivemos um grande leque de promoções de janeiro de 2005 até junho de 2006. No segundo semestre, a demanda cresceu quatro vezes menos por falta de promoções", diz Sampaio.
Para Castellini, a culpa também é da operação-padrão. "Se você pensa que vai gastar três, quatro horas para ir a Belo Horizonte, por exemplo, deixa de ir. Viajar passou a ser um tormento".
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre a TAM
Participação da TAM no mercado cai para 49%
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Em dezembro, a participação de mercado da TAM nos vôos domésticos, que era de 51,6% em novembro, caiu para 49,1%. Já a da Gol subiu de 35,2% para 37,1%, segundo dados divulgados ontem pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Alguns especialistas no setor acreditam que a crise enfrentada pelos passageiros da TAM no final do mês passado teve impacto na perda de mercado da companhia aérea. Eles apontam também o forte aumento na quantidade de assentos ofertados pela Gol, que ganhou participação de mercado, como a causa principal --a empresa cresceu sua oferta em 55% em relação a dezembro de 2005.
"A influência da crise foi muito pequena. No final do mês, todo mundo já estava com passagem marcada", afirma o consultor especializado em aviação Paulo Bittencourt Sampaio. "A crise aconteceu apenas no período dos últimos 10 dias do mês. Contribuiu, mas não foi o principal fator", concorda André Castellini, consultor da Bain & Company.
Participação
Além da Gol, outras aéreas também ganharam participação em dezembro: a BRA finalizou o mês com 4% do mercado (ante 3,16% em novembro) e a Ocean Air com 2,28% (ante 2,1% em novembro).
"A TAM voou em dezembro com 72% dos assentos ocupados e a Gol com 69%, mas mesmo assim as pequenas ganharam mercado: isso mostra que existe espaço para elas", diz Sampaio.
Apesar de no primeiro semestre de 2006 a demanda de passageiros ter crescido a taxas de quase 20% na comparação com 2005, finalizou o ano com uma média de 12,3% de crescimento. "Tivemos um grande leque de promoções de janeiro de 2005 até junho de 2006. No segundo semestre, a demanda cresceu quatro vezes menos por falta de promoções", diz Sampaio.
Para Castellini, a culpa também é da operação-padrão. "Se você pensa que vai gastar três, quatro horas para ir a Belo Horizonte, por exemplo, deixa de ir. Viajar passou a ser um tormento".
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