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17/01/2007
-
13h21
RENATO SANTIAGO
da Folha Online
Balanço final da Defesa Civil sobre as vistorias feitas nos imóveis localizados na região do canteiro de obras da estação Pinheiros do metrô, que desabou na última sexta-feira (12), mostra que 13 deles sofreram sérios danos e foram condenados. Três deles já foram destruídos.
O subprefeito de Pinheiros, Nilton Nacle, afirmou que o futuro dos outros dez imóveis deverá ser decidido pelo Consórcio Via Amarela, responsável pelas obras na linha 4-Amarela do metrô. Não há confirmação se serão demolidos.
Segundo o balanço, 69 imóveis foram vistoriados --37 residenciais e 32 comerciais. Do total, 55 foram interditados e os outros 14 já foram liberados para ocupação --todos em áreas mais afastadas do local do desabamento.
Alguns dos imóveis foram interditados por estarem no raio de ação dos trabalhos para a desmontagem do guindaste --de aproximadamente 120 toneladas--, que permanece no canteiro de obras. O receio é que as casas sejam atingidas durante o processo de desmontagem do equipamento, ainda sem data prevista.
Plano de contingência
O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, Jair Pacca de Lima, afirmou que as conseqüências do acidente poderiam ser reduzidas, caso um plano de contingência tivesse sido elaborado. O plano deveria prever o isolamento das áreas afetadas pelas obras do metrô.
Reportagem publicada pela Folha nesta quarta mostra que o consórcio Via Amarela ignorou uma recomendação de estudo contratado pelo Metrô que indicava a necessidade de montar um plano para alertar moradores, empresas e concessionárias de serviços públicos quando houvesse riscos de acidentes.
A Defesa Civil afirma que áreas de grande circulação são obrigadas a ter um plano, mas não as imediações.
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Defesa Civil condena 13 imóveis após desabamento em obra do metrô
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da Folha Online
Balanço final da Defesa Civil sobre as vistorias feitas nos imóveis localizados na região do canteiro de obras da estação Pinheiros do metrô, que desabou na última sexta-feira (12), mostra que 13 deles sofreram sérios danos e foram condenados. Três deles já foram destruídos.
O subprefeito de Pinheiros, Nilton Nacle, afirmou que o futuro dos outros dez imóveis deverá ser decidido pelo Consórcio Via Amarela, responsável pelas obras na linha 4-Amarela do metrô. Não há confirmação se serão demolidos.
Segundo o balanço, 69 imóveis foram vistoriados --37 residenciais e 32 comerciais. Do total, 55 foram interditados e os outros 14 já foram liberados para ocupação --todos em áreas mais afastadas do local do desabamento.
Alguns dos imóveis foram interditados por estarem no raio de ação dos trabalhos para a desmontagem do guindaste --de aproximadamente 120 toneladas--, que permanece no canteiro de obras. O receio é que as casas sejam atingidas durante o processo de desmontagem do equipamento, ainda sem data prevista.
Plano de contingência
O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, Jair Pacca de Lima, afirmou que as conseqüências do acidente poderiam ser reduzidas, caso um plano de contingência tivesse sido elaborado. O plano deveria prever o isolamento das áreas afetadas pelas obras do metrô.
Reportagem publicada pela Folha nesta quarta mostra que o consórcio Via Amarela ignorou uma recomendação de estudo contratado pelo Metrô que indicava a necessidade de montar um plano para alertar moradores, empresas e concessionárias de serviços públicos quando houvesse riscos de acidentes.
A Defesa Civil afirma que áreas de grande circulação são obrigadas a ter um plano, mas não as imediações.
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