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17/01/2007
-
14h40
RENATO SANTIAGO
da Folha Online
Integrantes da bancada do PT na Assembléia Legislativa visitaram nesta quarta-feira o canteiro de obras da estação Pinheiros do metrô de São Paulo, que desabou na última sexta (12). O deputado Enio Tatto afirmou que vai pedir ao Ministério Público a paralisação e o embargo das obras, além de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembléia.
"O Estado é, sim, responsável pela obra porque há dinheiro público envolvido", afirmou. Para ele, a abertura da CPI depende de "vontade política" do deputado Rodrigo Garcia (PFL), presidente da Casa,que faz parte da base de apoio do governador José Serra (PSDB).
Garcia disse à Folha Online que, a partir da próxima segunda-feira (22), convocará os presidentes das Comissões Permanentes de Serviços e Obras Públicas e de Transportes para acompanhar as investigações.
O deputado considerou "precipitado" falar em CPI agora. "Não é o momento adequado para isso", afirmou.
A assessoria de imprensa do Metrô afirma que as obras na estação Pinheiros permanecerão suspensas até que seja divulgado um laudo técnico sobre as causas do desabamento, mas que os trabalhos continuam nos outros pontos, já que não foram detectados problemas.
Investigação
Desde 2005, deputados de oposição pedem explicação sobre o contrato de licitação da linha 4-Amarela do metrô. No mesmo ano, o deputado Zico Prado (PT) havia encaminhado requerimento ao Metrô para pedir detalhes técnicos da obra. O documento teria quatro páginas, mas a resposta teve apenas uma. De acordo com informações da Assembléia Legislativa, dizia que as obras estavam em conformidade com a lei de licitações.
Em dezembro último, o presidente do Metrô, Luiz Carlos David, foi convocado para comparecer na Assembléia e prestar esclarecimentos sobre o contrato, mas ainda não compareceu.
Na última segunda-feira (15), o deputado estadual Simão Pedro (PT-SP) afirmou que deverá começar a colher assinaturas, a partir do dia 22, para a abertura de mais uma CPI focada nas obras do metrô
O regimento da Assembléia exige a assinatura de 1/3 dos deputados da Casa para a criação de uma CPI, com o limite de cinco comissões em funcionamento. Hoje, a Assembléia está em uma espécie de "recesso branco", sem votações em plenário e somente com as comissões em funcionamento. O trabalho na Casa volta a ser integral na próxima segunda.
Colaborou LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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Integrantes da bancada do PT na Assembléia Legislativa visitaram nesta quarta-feira o canteiro de obras da estação Pinheiros do metrô de São Paulo, que desabou na última sexta (12). O deputado Enio Tatto afirmou que vai pedir ao Ministério Público a paralisação e o embargo das obras, além de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembléia.
"O Estado é, sim, responsável pela obra porque há dinheiro público envolvido", afirmou. Para ele, a abertura da CPI depende de "vontade política" do deputado Rodrigo Garcia (PFL), presidente da Casa,que faz parte da base de apoio do governador José Serra (PSDB).
Garcia disse à Folha Online que, a partir da próxima segunda-feira (22), convocará os presidentes das Comissões Permanentes de Serviços e Obras Públicas e de Transportes para acompanhar as investigações.
O deputado considerou "precipitado" falar em CPI agora. "Não é o momento adequado para isso", afirmou.
A assessoria de imprensa do Metrô afirma que as obras na estação Pinheiros permanecerão suspensas até que seja divulgado um laudo técnico sobre as causas do desabamento, mas que os trabalhos continuam nos outros pontos, já que não foram detectados problemas.
Investigação
Desde 2005, deputados de oposição pedem explicação sobre o contrato de licitação da linha 4-Amarela do metrô. No mesmo ano, o deputado Zico Prado (PT) havia encaminhado requerimento ao Metrô para pedir detalhes técnicos da obra. O documento teria quatro páginas, mas a resposta teve apenas uma. De acordo com informações da Assembléia Legislativa, dizia que as obras estavam em conformidade com a lei de licitações.
Em dezembro último, o presidente do Metrô, Luiz Carlos David, foi convocado para comparecer na Assembléia e prestar esclarecimentos sobre o contrato, mas ainda não compareceu.
Na última segunda-feira (15), o deputado estadual Simão Pedro (PT-SP) afirmou que deverá começar a colher assinaturas, a partir do dia 22, para a abertura de mais uma CPI focada nas obras do metrô
O regimento da Assembléia exige a assinatura de 1/3 dos deputados da Casa para a criação de uma CPI, com o limite de cinco comissões em funcionamento. Hoje, a Assembléia está em uma espécie de "recesso branco", sem votações em plenário e somente com as comissões em funcionamento. O trabalho na Casa volta a ser integral na próxima segunda.
Colaborou LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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