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17/01/2007
-
16h36
CAROLINA FARIAS
da Folha Online
"Nós sempre vamos a esses eventos. Fomos ao show do Rebelde". O analista de sistemas Lívio Schiewaldt, 41, levou os filhos Yuri, 12, e Beatriz, 9, para observar a movimentação no canteiro de obras da estação Pinheiros, que desabou na sexta-feira (12). O vai-e-vem de caminhões e o sobrevôo de helicópteros de emissoras de TV é um espetáculo para a família Schiewaldt como para centenas de curiosos que param todos os dias em frente ao local do acidente.
Mas, Schiewaldt também sofre transtornos em decorrência do desabamento. Morador do Jaguaré, ele enfrenta congestionamento para ir trabalhar e chegar em casa por conta da lentidão da pista local da marginal Pinheiros. "É complicado ir trabalhar. Fica tudo parado", disse o analista.
Outro incômodo é o barulho dos helicópteros. Schiewaldt mora perto de um heliponto e sua casa fica embaixo do corredor de tráfego dos helicópteros. "O trabalho dos caminhões é essencial. Agora não precisa de tantos helicópteros", afirmou Schiewaldt.
Já o ruído dos helicópteros atraiu a doméstica Constância Lima dos Reis, 50, que saiu de sua casa, no Largo de Pinheiros, --próximo ao local do acidente-- somente para observar a movimentação do canteiro de obras.
"Lá perto de casa tem um desse aí [guindaste de aproximadamente 120 toneladas]. Dá medo de acontecer a mesma coisa. Hoje ouvi o barulho dos helicópteros e resolvi vir até aqui", disse na terça-feira (16) a doméstica, que mora próxima à obra da futura estação Faria Lima.
O auxiliar de serviços gerais Josezito dos Santos, 53, chegou bem mais tarde em casa, no Jardim Ângela. Ele saiu do trabalho, na Vila Mariana, e passou pelo local do acidente antes de ir embora.
Santos ficou observando o que acontecia no canteiro de obras por cerca de uma hora. "É importante olhar. Não tem problema chegar tarde em casa", disse o ajudante.
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"Nós sempre vamos a esses eventos. Fomos ao show do Rebelde". O analista de sistemas Lívio Schiewaldt, 41, levou os filhos Yuri, 12, e Beatriz, 9, para observar a movimentação no canteiro de obras da estação Pinheiros, que desabou na sexta-feira (12). O vai-e-vem de caminhões e o sobrevôo de helicópteros de emissoras de TV é um espetáculo para a família Schiewaldt como para centenas de curiosos que param todos os dias em frente ao local do acidente.
Mas, Schiewaldt também sofre transtornos em decorrência do desabamento. Morador do Jaguaré, ele enfrenta congestionamento para ir trabalhar e chegar em casa por conta da lentidão da pista local da marginal Pinheiros. "É complicado ir trabalhar. Fica tudo parado", disse o analista.
Outro incômodo é o barulho dos helicópteros. Schiewaldt mora perto de um heliponto e sua casa fica embaixo do corredor de tráfego dos helicópteros. "O trabalho dos caminhões é essencial. Agora não precisa de tantos helicópteros", afirmou Schiewaldt.
Já o ruído dos helicópteros atraiu a doméstica Constância Lima dos Reis, 50, que saiu de sua casa, no Largo de Pinheiros, --próximo ao local do acidente-- somente para observar a movimentação do canteiro de obras.
"Lá perto de casa tem um desse aí [guindaste de aproximadamente 120 toneladas]. Dá medo de acontecer a mesma coisa. Hoje ouvi o barulho dos helicópteros e resolvi vir até aqui", disse na terça-feira (16) a doméstica, que mora próxima à obra da futura estação Faria Lima.
O auxiliar de serviços gerais Josezito dos Santos, 53, chegou bem mais tarde em casa, no Jardim Ângela. Ele saiu do trabalho, na Vila Mariana, e passou pelo local do acidente antes de ir embora.
Santos ficou observando o que acontecia no canteiro de obras por cerca de uma hora. "É importante olhar. Não tem problema chegar tarde em casa", disse o ajudante.
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