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27/01/2007
-
17h44
da Folha Online
A Polícia Civil de Mauá investiga a morte de Wellington Rodrigo Segura, 31, diretor-geral de CDP (Centro de Detenção Provisória) de Mauá (Grande São Paulo) assassinado na noite de sexta-feira (26) e trabalha com a hipótese de o diretor ter sido morto por conseqüência de sua rigidez na disciplina com os presos da unidade.
Outra linha de investigação é de que o crime seja de responsabilidade da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), no entanto, esta hipótese é a mais remota.
Segura foi morto às 19h no bairro Jardim Santista quando levava para a casa a diretora de Recursos Humanos do CDP, Marilene Maria da Silva, 25, que foi atingida por quatro tiros --um deles no rosto que deixou uma bala alojada na cabeça da vítima. Três homens teriam participado da ação.
De acordo com o delegado-titular da Delegacia de Mauá, Américo dos Santos Neto, Segura tinha o hábito de levar os funcionários que não tinham carro para a casa. Sua família é de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo) e ele freqüentemente dormia no CDP.
"Estou fazendo um perfil dele [Segura]. Falei com vários diretores de outros CDP para construir esse perfil. Me informaram que ele era muito rígido com a disciplina dos presos. Talvez tenha se excedido nesse ponto", disse o delegado.
Para identificar algum suspeito, partindo dessa hipótese, o delegado está levantando informações de todos os presos que saíram recentemente do CDP. De acordo com Santos Neto, o diretor recebeu uma ameaça de morte na sexta-feira, dia do crime.
"É comum os diretores do sistema penitenciário receberem ameaças. Mas nesse dia ele recebeu uma ameaça diferente, que chegou a comentar com um funcionário, que comentou com outros. Estamos procurando qual o funcionário que ouviu isso dele", afirmou Santos Neto.
De acordo com o delegado, mais de 20 cápsulas de munição foram encontradas ao lado do carro onde as vítimas estavam --algumas de armas de grosso calibre como de fuzil. "Foi uma execução e os tiros foram disparados para acertar o diretor. Todos tiros que acertaram a diretora foram do lado esquerdo, que mostra que o alvo principal era Segura", disse o delegado.
Segura levou vários tiros na região da cabeça. Marilene foi atingida no rosto, ombro, região lombar e coxa esquerda. Ela encaminhada a um hospital da região. A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) informou que o nome do hospital será mantido em sigilo para proteger a diretora.
A SAP, por meio da assessoria de imprensa, informou que não vai se manifestar até a conclusão das investigações da Polícia Civil, já que o crime ocorreu fora do CDP.
Segura foi enterrado às 17h em Presidente Prudente.
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Polícia Civil investiga morte de diretor de prisão como vingança
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A Polícia Civil de Mauá investiga a morte de Wellington Rodrigo Segura, 31, diretor-geral de CDP (Centro de Detenção Provisória) de Mauá (Grande São Paulo) assassinado na noite de sexta-feira (26) e trabalha com a hipótese de o diretor ter sido morto por conseqüência de sua rigidez na disciplina com os presos da unidade.
Outra linha de investigação é de que o crime seja de responsabilidade da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), no entanto, esta hipótese é a mais remota.
Segura foi morto às 19h no bairro Jardim Santista quando levava para a casa a diretora de Recursos Humanos do CDP, Marilene Maria da Silva, 25, que foi atingida por quatro tiros --um deles no rosto que deixou uma bala alojada na cabeça da vítima. Três homens teriam participado da ação.
De acordo com o delegado-titular da Delegacia de Mauá, Américo dos Santos Neto, Segura tinha o hábito de levar os funcionários que não tinham carro para a casa. Sua família é de Presidente Prudente (565 km a oeste de São Paulo) e ele freqüentemente dormia no CDP.
"Estou fazendo um perfil dele [Segura]. Falei com vários diretores de outros CDP para construir esse perfil. Me informaram que ele era muito rígido com a disciplina dos presos. Talvez tenha se excedido nesse ponto", disse o delegado.
Para identificar algum suspeito, partindo dessa hipótese, o delegado está levantando informações de todos os presos que saíram recentemente do CDP. De acordo com Santos Neto, o diretor recebeu uma ameaça de morte na sexta-feira, dia do crime.
"É comum os diretores do sistema penitenciário receberem ameaças. Mas nesse dia ele recebeu uma ameaça diferente, que chegou a comentar com um funcionário, que comentou com outros. Estamos procurando qual o funcionário que ouviu isso dele", afirmou Santos Neto.
De acordo com o delegado, mais de 20 cápsulas de munição foram encontradas ao lado do carro onde as vítimas estavam --algumas de armas de grosso calibre como de fuzil. "Foi uma execução e os tiros foram disparados para acertar o diretor. Todos tiros que acertaram a diretora foram do lado esquerdo, que mostra que o alvo principal era Segura", disse o delegado.
Segura levou vários tiros na região da cabeça. Marilene foi atingida no rosto, ombro, região lombar e coxa esquerda. Ela encaminhada a um hospital da região. A SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) informou que o nome do hospital será mantido em sigilo para proteger a diretora.
A SAP, por meio da assessoria de imprensa, informou que não vai se manifestar até a conclusão das investigações da Polícia Civil, já que o crime ocorreu fora do CDP.
Segura foi enterrado às 17h em Presidente Prudente.
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