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29/01/2007
-
21h16
da Folha Online
Um relatório de engenheiros do Metrô de São Paulo aponta que as empreiteiras responsáveis pelas obras da linha 4 --o Consórcio Via Amarela-- sabiam que o terreno onde está sendo construída a futura estação Pinheiros apresentava instabilidade e precisava de medidas de contenção, segundo informações do "Jornal Nacional". Os reparos de contenção não foram realizados, de acordo com a reportagem.
O canteiro de obras desabou na sexta-feira (12) matando sete pessoas e engolindo parte de uma rua em Pinheiros (zona oeste). Dezenas de moradores da área onde a cratera se formou foram desalojados por conta do desabamento.
O relatório foi mostrado pela Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) do Metrô, que mostra que na quinta-feira (11), véspera do desabamento, que os engenheiros da obra tinham conhecimento que as paredes do túnel estavam envergando sob a pressão do terreno. O túnel deveria ser reforçado por pinos de aço, de acordo com o documento citado pelo "Jornal Nacional".
Também foi mostrado no documento que na manhã de sexta-feira, horas antes do acidente, foram feitas detonações com explosivos no túnel. Os pinos não foram colocados.
Outro lado
O Metrô informou, em nota, que a Cipa não é um órgão "competente para emitir opiniões técnicas sobre métodos construtivos".
De acordo com a nota, as afirmações do relatório são "subjetivas" e de exclusiva responsabilidade de seus relatores.
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Relatório aponta falha na contenção do terreno em estação Pinheiros
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Um relatório de engenheiros do Metrô de São Paulo aponta que as empreiteiras responsáveis pelas obras da linha 4 --o Consórcio Via Amarela-- sabiam que o terreno onde está sendo construída a futura estação Pinheiros apresentava instabilidade e precisava de medidas de contenção, segundo informações do "Jornal Nacional". Os reparos de contenção não foram realizados, de acordo com a reportagem.
O canteiro de obras desabou na sexta-feira (12) matando sete pessoas e engolindo parte de uma rua em Pinheiros (zona oeste). Dezenas de moradores da área onde a cratera se formou foram desalojados por conta do desabamento.
O relatório foi mostrado pela Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) do Metrô, que mostra que na quinta-feira (11), véspera do desabamento, que os engenheiros da obra tinham conhecimento que as paredes do túnel estavam envergando sob a pressão do terreno. O túnel deveria ser reforçado por pinos de aço, de acordo com o documento citado pelo "Jornal Nacional".
Também foi mostrado no documento que na manhã de sexta-feira, horas antes do acidente, foram feitas detonações com explosivos no túnel. Os pinos não foram colocados.
Outro lado
O Metrô informou, em nota, que a Cipa não é um órgão "competente para emitir opiniões técnicas sobre métodos construtivos".
De acordo com a nota, as afirmações do relatório são "subjetivas" e de exclusiva responsabilidade de seus relatores.
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