Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
02/02/2007 - 10h35

Falta de quórum impede que deputados investiguem desabamento do metrô

Publicidade

da Folha Online

Por falta de quórum, os deputados de São Paulo que integram a comissão de representação que investiga o desabamento do canteiro de obras da linha 4-amarela do metrô ocorrido no dia 12 de janeiro último não puderam trabalhar. Nem a primeira reunião, marcada pela própria comissão, nem a segunda, da comissão de Obras, chegaram a ser abertas.

O problema é recorrente. Na terça-feira (30), houve falta de quórum e o presidente do Metrô, Luiz Carlos David, que seria ouvido, se recusou a comparecer.

Outro convocado, o ex-gerente da obra, Marco Antonio Buoncompagno, também já informou que não irá à reunião do próximo dia 6 por "problemas de saúde". Ele pediu afastamento do cargo na terça, depois de a Folha ter revelado que ele é processado sob a acusação de ter participado de um esquema ilegal de contratações públicas com uma empreiteira do Consórcio Via Amarela --cujos trabalhos hoje ele é encarregado de fiscalizar.

Os deputados da oposição, principalmente do PT, reagiram com irritação aos cancelamentos de quinta. Para a bancada, a ausência de Buoncompagno configura uma "manobra evasiva do Metrô", segundo a assessoria da Assembléia Legislativa. Sebastião Arcanjo (PT) chegou a ameaçar levar ao Colégio de Líderes a suposta obstrução ao funcionamento da comissão.

A comissão de deputados estaduais que investiga o desabamento tem poderes limitados pois não é uma comissão permanente nem uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).

Embargo

Na terça-feira (30), a DRT (Delegacia Regional do Trabalho) de São Paulo embargou as obras da futura estação Pinheiros.

Na quinta-feira (1º), o Metrô e o consórcio de empreiteiras entregaram ao promotor Carlos Alberto Amin Filho, que preside um inquérito sobre a segurança das obras da linha 4-amarela, "quase todas" as informações solicitadas por ele. Na quarta (31), o promotor havia ameaçado mandar apreender os documentos. O desabamento matou sete pessoas.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre desabamentos
  • Leia a cobertura completa sobre o desabamento na obra do metrô
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página