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08/02/2007
-
14h32
da Folha Online
O aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) tinha mais de 50 pousos e decolagens atrasados, na tarde desta quinta-feira, de acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária). O problema é reflexo das pancadas de chuva que atingem São Paulo desde a noite de quarta (6).
Desde as 6h desta quinta, a pista principal de Congonhas foi fechada quatro vezes devido ao acúmulo de água da chuva para evitar que aeronaves derrapem. Os pousos e decolagens permanecerem interrompidos das 6h40 às 6h 54, das 7h56 às 8h09, das 9h36 às 9h50 e das 11h35 às 12h35, ainda segundo a Infraero.
Os pousos e decolagens são suspensos quando a lâmina de água acumulada na pista ultrapassar três milímetros (1 mm equivale a 1 litro de água por 1 m¦). Para a medição da quantidade de água, a pista principal é temporariamente fechada. Entre março de 2006 e janeiro deste ano, quatro aeronaves derraparam em Congonhas.
Situação
Em Congonhas, às 14h, os pousos estavam atrasados em aproximadamente duas horas, e as decolagens tinham tempo de espera médio de uma hora. O caso mais grave era de um vôo da Gol que chegaria de Macapá (AP) às 8h30, mas foi reagendado para as 15h.
No aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo), os atrasos iam de meia hora a uma hora, em média. O maior atraso registrado, ainda às 14h, era de um vôo da BRA que chegaria de Maceió (AL) às 7h30, mas foi remarcado para as 15h30.
No Rio, o aeroporto Tom Jobim tinha atrasos de até meia hora. No Santos Dumont, havia oito pousos atrasados. Um deles --de um vôo da Gol que chegaria de Congonhas-- foi cancelado.
Em Brasília, a situação era praticamente normal exceto pelo pouso de um vôo da TAM oriundo de Congonhas que não tinha previsão de chegada.
Justiça
No começo desta semana, o setor aéreo brasileiro ficou apreensivo devido a uma decisão da Justiça Federal de São Paulo que proibia três modelos de aviões --Boeings 737/700 e 737/800 e Fokker-100-- de circular em Congonhas. Se entrasse em vigor, o bloqueio atingiria cerca de 40% dos vôos do aeroporto, o que equivale a ao menos 10 mil passageiros.
Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), caso fosse necessário desviar vôos, o aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo) absorveria apenas 20% da demanda de Congonhas e o de Viracopos, em Campinas (SP), outros 2%.
O bloqueio, no entanto, foi revogado quarta-feira, pelo desembargador Antônio Cedenho, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região. Ele manteve apenas a determinação de que a pista principal do terminal deve ser fechada em dias de chuva, como ocorreu nesta quinta.
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Com chuva, Infraero registra mais de 50 atrasos em Congonhas
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O aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) tinha mais de 50 pousos e decolagens atrasados, na tarde desta quinta-feira, de acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária). O problema é reflexo das pancadas de chuva que atingem São Paulo desde a noite de quarta (6).
Desde as 6h desta quinta, a pista principal de Congonhas foi fechada quatro vezes devido ao acúmulo de água da chuva para evitar que aeronaves derrapem. Os pousos e decolagens permanecerem interrompidos das 6h40 às 6h 54, das 7h56 às 8h09, das 9h36 às 9h50 e das 11h35 às 12h35, ainda segundo a Infraero.
Os pousos e decolagens são suspensos quando a lâmina de água acumulada na pista ultrapassar três milímetros (1 mm equivale a 1 litro de água por 1 m¦). Para a medição da quantidade de água, a pista principal é temporariamente fechada. Entre março de 2006 e janeiro deste ano, quatro aeronaves derraparam em Congonhas.
Situação
Em Congonhas, às 14h, os pousos estavam atrasados em aproximadamente duas horas, e as decolagens tinham tempo de espera médio de uma hora. O caso mais grave era de um vôo da Gol que chegaria de Macapá (AP) às 8h30, mas foi reagendado para as 15h.
No aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo), os atrasos iam de meia hora a uma hora, em média. O maior atraso registrado, ainda às 14h, era de um vôo da BRA que chegaria de Maceió (AL) às 7h30, mas foi remarcado para as 15h30.
No Rio, o aeroporto Tom Jobim tinha atrasos de até meia hora. No Santos Dumont, havia oito pousos atrasados. Um deles --de um vôo da Gol que chegaria de Congonhas-- foi cancelado.
Em Brasília, a situação era praticamente normal exceto pelo pouso de um vôo da TAM oriundo de Congonhas que não tinha previsão de chegada.
Justiça
No começo desta semana, o setor aéreo brasileiro ficou apreensivo devido a uma decisão da Justiça Federal de São Paulo que proibia três modelos de aviões --Boeings 737/700 e 737/800 e Fokker-100-- de circular em Congonhas. Se entrasse em vigor, o bloqueio atingiria cerca de 40% dos vôos do aeroporto, o que equivale a ao menos 10 mil passageiros.
Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), caso fosse necessário desviar vôos, o aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo) absorveria apenas 20% da demanda de Congonhas e o de Viracopos, em Campinas (SP), outros 2%.
O bloqueio, no entanto, foi revogado quarta-feira, pelo desembargador Antônio Cedenho, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região. Ele manteve apenas a determinação de que a pista principal do terminal deve ser fechada em dias de chuva, como ocorreu nesta quinta.
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