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08/02/2007
-
20h29
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
O avô de um menino de oito anos virou herói em Cosmorama (500 km a noroeste de São Paulo) após salvar o neto de uma sucuri de cinco metros e 35 quilos.
O garoto foi atacado pela cobra na terça-feira, quando brincava com outras três crianças na margem de um córrego do sítio do avô. A criança foi imobilizada pela serpente por cerca de 40 minutos.
O avô do menino, Joaquim Pereira, 66, que caminhava pelo sítio, ouviu os gritos da criança. "Só pensei em Deus e em Nossa Senhora. Foi a cena mais terrível que vi na vida. Ela [sucuri] estava toda enrolada com ele embaixo gritando que estava morrendo. Pulei do barranco em cima da cobra."
Segundo Pereira, a luta com a sucuri durou aproximadamente meia hora. "Matei a cobra a pedradas e com golpes de facão. Quando sentei em cima dela, ela começou a me apertar com o rabo."
O aposentado disse que não hesitou em se jogar sobre a cobra para salvar o neto. "Não pensei no risco. A única coisa que me importava naquele momento era salvá-lo."
Após ser salvo por Pereira, o menino foi encaminhado com ferimentos ao Pronto-Socorro de Cosmorama. Em um dos cortes, na região do tórax, recebeu 21 pontos.
"Foi muito rápido. Não tive tempo de fazer nada. Meu avô foi um herói, tive muito medo de morrer", afirmou o garoto.
A sucuri não é venenosa e mata por asfixia, ao se enrolar no corpo da presa.
O zoólogo Luiz Vizotto, professor titular aposentado da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em São José do Rio Preto, disse que, com cinco metros, a sucuri poderia ter matado e engolido a criança.
"Já peguei sucuri de cinco metros e dez centímetros que engoliu uma capivara com cerca de 40 quilos", afirmou.
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Leia o que já foi publicado sobre ataques de cobras
Avô salva neto de ataque de sucuri no interior de São Paulo
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da Agência Folha
O avô de um menino de oito anos virou herói em Cosmorama (500 km a noroeste de São Paulo) após salvar o neto de uma sucuri de cinco metros e 35 quilos.
O garoto foi atacado pela cobra na terça-feira, quando brincava com outras três crianças na margem de um córrego do sítio do avô. A criança foi imobilizada pela serpente por cerca de 40 minutos.
O avô do menino, Joaquim Pereira, 66, que caminhava pelo sítio, ouviu os gritos da criança. "Só pensei em Deus e em Nossa Senhora. Foi a cena mais terrível que vi na vida. Ela [sucuri] estava toda enrolada com ele embaixo gritando que estava morrendo. Pulei do barranco em cima da cobra."
Segundo Pereira, a luta com a sucuri durou aproximadamente meia hora. "Matei a cobra a pedradas e com golpes de facão. Quando sentei em cima dela, ela começou a me apertar com o rabo."
O aposentado disse que não hesitou em se jogar sobre a cobra para salvar o neto. "Não pensei no risco. A única coisa que me importava naquele momento era salvá-lo."
Após ser salvo por Pereira, o menino foi encaminhado com ferimentos ao Pronto-Socorro de Cosmorama. Em um dos cortes, na região do tórax, recebeu 21 pontos.
"Foi muito rápido. Não tive tempo de fazer nada. Meu avô foi um herói, tive muito medo de morrer", afirmou o garoto.
A sucuri não é venenosa e mata por asfixia, ao se enrolar no corpo da presa.
O zoólogo Luiz Vizotto, professor titular aposentado da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em São José do Rio Preto, disse que, com cinco metros, a sucuri poderia ter matado e engolido a criança.
"Já peguei sucuri de cinco metros e dez centímetros que engoliu uma capivara com cerca de 40 quilos", afirmou.
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