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10/02/2007 - 17h48

Polícia busca em morros do Rio suspeito de arrastar menino à morte

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da Folha Online

Equipes da Polícia Civil realizam buscas em morros do Rio, na tarde deste sábado, à procura de Carlos Eduardo Toledo Lima, quinto suspeito de participar do roubo que acabou com a morte de João Hélio Fernandes, 6, na noite da última quarta-feira (7), na zona norte do Rio. Outros quatro suspeitos --sendo um adolescente de 16 anos-- estão detidos.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Hércules Pires do Nascimento, as buscas são realizadas com base em denúncias anônimas e investigações.

Os suspeitos detidos são um adolescente de 16 anos, Diego Nascimento da Silva, 18, Carlos Roberto da Silva, 21, e Tiago Abreu Mattos, 18. Mattos foi preso quinta (8) e liberado por falta de provas, mas voltou a ser preso na noite de sexta (9).

Os três maiores de idade devem ser indiciados pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e formação de quadrilha. O adolescente deverá cumprir medida socioeducativa por no máximo três anos.

Em depoimento à Polícia Civil, ao menos um dos suspeitos --o Diego-- havia dito que não sabia que o menino havia ficado preso ao cinto de segurança. Uma testemunha do crime, porém, diz que alertou os ocupantes do carro de que havia uma criança pendurada do lado de fora, mas eles responderam que era "um boneco de Judas".

Crime

João estava na companhia da mãe, Rosa Cristina Fernandes Vieites e da irmã Aline, 14, quando o carro deles foi parado pelo grupo de assaltantes por volta das 21h de quarta, em Oswaldo Cruz.

Rosa e a filha conseguiram sair, mas, quando a mãe tentava retirar o menino do carro, os ladrões arrancaram com o veículo e a criança ficou pendurada do lado de fora, presa ao cinto de segurança.

João foi arrastado durante 15 minutos, por 14 ruas --cerca de sete quilômetros. O carro foi abandonado em uma rua de Cascadura. Os criminosos fugiram a pé. O corpo do menino foi encontrado dilacerado.

Preso

Pessoas atiraram pedras contra a casa de Diego, em Cascadura (zona norte). O pai do rapaz colaborou no encontro e prisão do filho e de dois supostos comparsas.

"Ele me entregou porque gosta de mim." Assim Diego justificou para a Folha a atitude do pai, Kerginaldo Marinho da Silva. Ele pediu desculpas para a família de João. "Eu não matei ninguém. Só queríamos levar o carro", declarou.

Diego voltou a negar que sabia que o menino estava pendurado do lado de fora, preso pelo cinto de segurança. Segundo ele, a intenção do grupo era roubar apenas os pneus do carro.

O jovem disse que há pelo menos um ano passou a praticar crimes, como roubo de carros, mas não soube explicar o motivo. Negou que tivesse matado alguém nesse período.

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