Publicidade
Publicidade
13/02/2007
-
16h23
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A Câmara dos Deputados deve votar esta semana três dos nove projetos que estão na pauta de votações da Casa Legislativa com medidas de combate à violência. Segundo o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), os parlamentares devem votar duas propostas que aumentam o tempo de permanência na prisão para quem comete crimes hediondos e comuns, além de um terceiro que dificulta a prescrição de crimes no país.
"Penso em colocar esse terceiro em pauta amanhã ou na quinta-feira. O Ministério Público encaminhou pedido para a sua votação", explicou Chinaglia.
Segundo o presidente da Câmara, a discussão dos projetos contra a violência deve ocorrer de forma cautelosa pelos parlamentares --sem a pressão popular provocada pela morte do menino João Hélio Fernandes, no Rio de Janeiro.
"Não me agrada fazer discussão apressada. Sob impacto de crimes tão graves, é nosso dever tratar o tema em sua maior dimensão. Temos que discutir prevenção, questões educacionais, aprender com experiências internacionais", afirmou.
Chinaglia defendeu a apresentação de dois projetos ao Congresso Nacional que, na sua avaliação, podem contribuir para a redução da violência no país. O primeiro imputa a jovens maiores de idade a responsabilidade criminal sobre delitos cometidos por menores, se os dois tiverem atuado juntos no crime. Chinaglia disse que poderá apresentar o projeto à Câmara caso não haja nenhuma proposição já em tramitação na Casa.
O segundo projeto que tem o apoio do presidente da Casa aumenta o período de internação de jovens infratores, que atualmente é de três anos. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) manifestou esta manhã posição favorável a este projeto.
Senado
Chinaglia disse que vai telefonar esta noite para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para acertar uma pauta de votações comum às duas Casas Legislativas. Esta manhã, Calheiros criticou o fato de o Senado ter aprovado em junho de 2006 um pacote antiviolência que, até hoje, está parado à espera de votações na câmara.
"O importante é trabalharmos conjuntamente para produzir melhor um determinado tema", disse Chinaglia.
Leia mais
Adolescente suspeito de matar menino confessou para livrar irmão
Laudo aponta que o menino ficou preso ao cinto abdominal
Presidente do Senado questiona proposta de reduzir maioridade penal
OAB defende prolongamento de prazo de internação para infratores
Ex-miss que sumiu em Londres deve receber indenização
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso João Hélio Fernandes
Leia o que já foi publicado sobre assaltos
Câmara deve votar três projetos contra violência nesta semana
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A Câmara dos Deputados deve votar esta semana três dos nove projetos que estão na pauta de votações da Casa Legislativa com medidas de combate à violência. Segundo o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), os parlamentares devem votar duas propostas que aumentam o tempo de permanência na prisão para quem comete crimes hediondos e comuns, além de um terceiro que dificulta a prescrição de crimes no país.
"Penso em colocar esse terceiro em pauta amanhã ou na quinta-feira. O Ministério Público encaminhou pedido para a sua votação", explicou Chinaglia.
Segundo o presidente da Câmara, a discussão dos projetos contra a violência deve ocorrer de forma cautelosa pelos parlamentares --sem a pressão popular provocada pela morte do menino João Hélio Fernandes, no Rio de Janeiro.
"Não me agrada fazer discussão apressada. Sob impacto de crimes tão graves, é nosso dever tratar o tema em sua maior dimensão. Temos que discutir prevenção, questões educacionais, aprender com experiências internacionais", afirmou.
Chinaglia defendeu a apresentação de dois projetos ao Congresso Nacional que, na sua avaliação, podem contribuir para a redução da violência no país. O primeiro imputa a jovens maiores de idade a responsabilidade criminal sobre delitos cometidos por menores, se os dois tiverem atuado juntos no crime. Chinaglia disse que poderá apresentar o projeto à Câmara caso não haja nenhuma proposição já em tramitação na Casa.
O segundo projeto que tem o apoio do presidente da Casa aumenta o período de internação de jovens infratores, que atualmente é de três anos. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) manifestou esta manhã posição favorável a este projeto.
Senado
Chinaglia disse que vai telefonar esta noite para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para acertar uma pauta de votações comum às duas Casas Legislativas. Esta manhã, Calheiros criticou o fato de o Senado ter aprovado em junho de 2006 um pacote antiviolência que, até hoje, está parado à espera de votações na câmara.
"O importante é trabalharmos conjuntamente para produzir melhor um determinado tema", disse Chinaglia.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice