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13/02/2007
-
20h15
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
A Polícia Civil concluiu nesta terça-feira a acareação entre os cinco suspeitos de arrastar o menino João Hélio, 6, por 7 km no Rio. Segundo o delegado Adilson Palácio, que conduziu o procedimento, disse que Carlos Eduardo Toledo Lima, 23, apontado como líder do grupo, dirigiu o Corsa Sedan com o menino pendurado.
Carlos Eduardo, segundo Palácio, é o único dos suspeitos que ainda se diz inocente. No entanto, todos os outros afirmaram durante a acareação que era ele quem dirigiu o Corsa Sedan com o garoto pendurado. "Todas as alegações do Carlos Eduardo caíram por terra", disse o delegado.
O suposto líder do grupo disse que estava com a namorada no momento do crime. Ela compareceu à delegacia e derrubou seu álibi.
"Durante a acareação, ele [Carlos Eduardo] ameaçava os outros com gestos e olhares", disse o delegado. Depois, quando os criminosos puderam falar com a imprensa, o suposto líder do grupo se disse inocente. "Eu quero morrer ainda hoje, pior que essa criança, se eu não for inocente", afirmou.
Diego Nascimento da Silva, 18, voltou a afirmar para os jornalistas que era ele quem dirigia o Corsa. "Você ameaçou todo mundo", disse Tiago Abreu Mattos, 18, outro dos acusados.
Participação
Com a acareação, a polícia concluiu a participação de cada um no roubo e na morte do garoto. O menor teria rendido a mãe de João Hélio, Rosa Cristina Fernandes Vieites, ocupando o banco traseiro do veículo. Em seguida, Carlos Eduardo teria assumido o volante e arrancado com o carro.
Para a polícia, Diego Nascimento da Silva, 18, estava no banco do carona e teria ameaçado com uma arma um motoqueiro que emparelhou com o Corsa avisando que o garoto estava pendurado.
Os outros dois suspeitos --Carlos Roberto da Silva, 21, e Tiago estariam no táxi que levou o grupo até o local em que eles abordaram o carro --uma rua em Oswaldo Cruz, zona norte do Rio.
Na quinta-feira, a polícia deve realizar uma reconstituição do assalto e da fuga dos criminosos.
Crime
João estava na companhia da mãe, Rosa Cristina Fernandes Vieites e da irmã Aline, 14, quando o carro deles foi parado pelo grupo de assaltantes.
Rosa e a filha conseguiram sair, mas, quando a mãe tentava retirar o menino do carro, os ladrões arrancaram com o veículo e a criança ficou pendurada do lado de fora, presa ao cinto de segurança. João foi arrastado durante 15 minutos, por 14 ruas, e o carro acabou abandonado em uma rua de Cascadura. O corpo do menino foi encontrado dilacerado.
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Polícia conclui acareação com acusados de matar João Hélio
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da Folha Online, no Rio
A Polícia Civil concluiu nesta terça-feira a acareação entre os cinco suspeitos de arrastar o menino João Hélio, 6, por 7 km no Rio. Segundo o delegado Adilson Palácio, que conduziu o procedimento, disse que Carlos Eduardo Toledo Lima, 23, apontado como líder do grupo, dirigiu o Corsa Sedan com o menino pendurado.
Ana Carolina Fernandes/Folha Imagem |
Tiago Mattos, Carlos Roberto da Silva, Carlos Eduardo Lima e Diego Nascimento |
O suposto líder do grupo disse que estava com a namorada no momento do crime. Ela compareceu à delegacia e derrubou seu álibi.
"Durante a acareação, ele [Carlos Eduardo] ameaçava os outros com gestos e olhares", disse o delegado. Depois, quando os criminosos puderam falar com a imprensa, o suposto líder do grupo se disse inocente. "Eu quero morrer ainda hoje, pior que essa criança, se eu não for inocente", afirmou.
Diego Nascimento da Silva, 18, voltou a afirmar para os jornalistas que era ele quem dirigia o Corsa. "Você ameaçou todo mundo", disse Tiago Abreu Mattos, 18, outro dos acusados.
Participação
Com a acareação, a polícia concluiu a participação de cada um no roubo e na morte do garoto. O menor teria rendido a mãe de João Hélio, Rosa Cristina Fernandes Vieites, ocupando o banco traseiro do veículo. Em seguida, Carlos Eduardo teria assumido o volante e arrancado com o carro.
Para a polícia, Diego Nascimento da Silva, 18, estava no banco do carona e teria ameaçado com uma arma um motoqueiro que emparelhou com o Corsa avisando que o garoto estava pendurado.
Os outros dois suspeitos --Carlos Roberto da Silva, 21, e Tiago estariam no táxi que levou o grupo até o local em que eles abordaram o carro --uma rua em Oswaldo Cruz, zona norte do Rio.
Na quinta-feira, a polícia deve realizar uma reconstituição do assalto e da fuga dos criminosos.
Crime
João estava na companhia da mãe, Rosa Cristina Fernandes Vieites e da irmã Aline, 14, quando o carro deles foi parado pelo grupo de assaltantes.
Rosa e a filha conseguiram sair, mas, quando a mãe tentava retirar o menino do carro, os ladrões arrancaram com o veículo e a criança ficou pendurada do lado de fora, presa ao cinto de segurança. João foi arrastado durante 15 minutos, por 14 ruas, e o carro acabou abandonado em uma rua de Cascadura. O corpo do menino foi encontrado dilacerado.
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