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14/02/2007
-
15h40
da Folha Online
Os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio decidiram nesta quarta-feira, por unanimidade, que a cabeleireira Adriana Almeida deve permanecer presa sob a acusação de ter encomendado a morte do marido, o ganhador da Mega-Sena Rennê Senna. Ele foi morto no mês passado, em Rio Bonito (RJ).
Segundo a assessoria de imprensa do TJ, os magistrados concluíram que há "fortes indícios da participação dela no crime". Na decisão, eles disseram entender ainda que a prisão dela contribui para a "preservação das provas" e o "prosseguimento do trabalho da polícia".
Durante o julgamento do habeas corpus, o advogado de Adriana, Alexandre Dumans, disse que ela não planejava fugir quando foi localizada e presa em um hotel, em Niterói (RJ). Ele afirmou que ela deixou Rio Bonito para "fugir do assédio da imprensa e da população".
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Adriana encomendou a morte do marido porque, dois dias antes, Senna havia dito, durante uma briga, que tiraria o nome dela de seu testamento. O casal teria brigado porque o milionário havia descoberto que a mulher tinha um romance com um de seus ex-seguranças e a expulsado de casa.
Antes de conhecer Adriana, Senna havia preparado um testamento em que deixava 50% dos seus bens para a sua filha, Renata Senna, 20, e a outra metade para ser dividida entre os 11 irmãos. Após se unir a cabeleireira, o milionário mudou o inventário. A filha continuou com 50% da herança e o restante ficaria com Adriana.
No total, sete pessoas --na maioria ex-seguranças de Senna-- estão presas suspeitas de terem participado da morte do milionário.
Rennê Senna ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena, em 2005. Foi morto em um bar no distrito de Lavras, na área rural de Rio Bonito (RJ), perto de onde morava, com cinco tiros na cabeça. Os disparos foram efetuados por dois encapuzados em uma motocicleta. Senna tinha as pernas amputadas por causa de diabetes.
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Os desembargadores da 8ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio decidiram nesta quarta-feira, por unanimidade, que a cabeleireira Adriana Almeida deve permanecer presa sob a acusação de ter encomendado a morte do marido, o ganhador da Mega-Sena Rennê Senna. Ele foi morto no mês passado, em Rio Bonito (RJ).
Reprodução |
O ganhador da Mega-Sena assassinado, Rennê Senna, e a viúva Adriana Almeida |
Durante o julgamento do habeas corpus, o advogado de Adriana, Alexandre Dumans, disse que ela não planejava fugir quando foi localizada e presa em um hotel, em Niterói (RJ). Ele afirmou que ela deixou Rio Bonito para "fugir do assédio da imprensa e da população".
De acordo com as investigações da Polícia Civil, Adriana encomendou a morte do marido porque, dois dias antes, Senna havia dito, durante uma briga, que tiraria o nome dela de seu testamento. O casal teria brigado porque o milionário havia descoberto que a mulher tinha um romance com um de seus ex-seguranças e a expulsado de casa.
Antes de conhecer Adriana, Senna havia preparado um testamento em que deixava 50% dos seus bens para a sua filha, Renata Senna, 20, e a outra metade para ser dividida entre os 11 irmãos. Após se unir a cabeleireira, o milionário mudou o inventário. A filha continuou com 50% da herança e o restante ficaria com Adriana.
No total, sete pessoas --na maioria ex-seguranças de Senna-- estão presas suspeitas de terem participado da morte do milionário.
Rennê Senna ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena, em 2005. Foi morto em um bar no distrito de Lavras, na área rural de Rio Bonito (RJ), perto de onde morava, com cinco tiros na cabeça. Os disparos foram efetuados por dois encapuzados em uma motocicleta. Senna tinha as pernas amputadas por causa de diabetes.
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