09/03/2007 - 14h20

Deslocamentos de Bush interrompem vias em São Paulo

da Folha Online

Os deslocamentos da comitiva do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, interditam ruas de São Paulo. Os bloqueios são momentâneos, conforme o trajeto feito pela comitiva.

Apesar disso, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirma que as mudanças não causaram grandes reflexos na cidade. Durante o período da manhã, o índice de congestionamento medido pela prefeitura ficou abaixo da média para o horário. Às 14h, com um acidente que interditava duas faixas da marginal Tietê, a cidade apresentava 55 km de lentidão --na semana passada, no mesmo horário, eram 43 km e, a média do ano passado é de 62 km de congestionamento.

Por volta das 9h30, a comitiva de Bush deixou o hotel Hilton Morumbi (zona sul de São Paulo) com destino a Guarulhos (região metropolitana), onde chegou cerca de uma hora depois. Bush participou de uma visita à Transpetro. Clique aqui para acompanhar a movimentação de Bush no Brasil em tempo real.

No início da tarde, a comitiva retornou ao hotel, onde o presidente norte-americano almoça com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os deslocamentos da comitiva de Bush interditam diferentes ruas, em um esquema de trânsito especial e sigiloso, que não oferece alternativas aos motoristas. As vias são liberadas após a passagem dos veículos.

Ruas localizadas perto do hotel permanecem interditadas por motivos de segurança.

Bush deve deixar o país entre o final da tarde e a noite desta sexta-feira. O esquema de segurança para a visita é o maior já montado na história da cidade --reúne cerca de 4.000 homens.

Aeroportos

Outro efeito que a passagem de Bush por São Paulo deverá causar é uma nova seqüência de atrasos nos horários do aeroporto de Guarulhos. Na quinta-feira, quando o norte-americano chegou à cidade, o terminal fechou por 20 minutos para o pouso do do Air Force One, o avião oficial, e houve mais de 50 atrasos.

Nesta sexta-feira, o fechamento do aeroporto deve ocorrer no final da tarde, quando o movimento é maior.

Editoria de arte/Folha