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13/03/2007 - 10h32

Oito mães e irmãs de jogadores foram seqüestradas em SP desde 2004

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da Folha Online

Desde novembro de 2004, criminosos seqüestraram seis mães e duas irmãs de jogadores de futebol brasileiros, no Estado de São Paulo.

Sequestrada havia mais de cinco meses, Maria de Lourdes de Oliveira, 35, irmã do jogador Ricardo Oliveira, do Milan (Itália), foi libertada no começo da madrugada desta terça-feira.

O seqüestro de Maria de Lourdes é um dos mais longos da história de São Paulo. Ela ficou 159 dias em cativeiro.

Robinho

O primeiro caso foi o da mãe do jogador Robinho, do Santos, Marina da Silva Souza, 44. Ela foi levada pelos seqüestradores no dia 6 de novembro de 2004 e ficou 41 dias no cativeiro. Marina foi rendida quando participava de um churrasco na casa de parentes, em Praia Grande (litoral de São Paulo).
Rubens Cavallari/Folha Imagem
Robinho e mãe dele, Marina, após o término do seqüestro dela
Robinho e mãe dele, Marina, após o término do seqüestro dela


Dois homens armados invadiram o local, renderam os convidados e perguntaram quem era a mãe do jogador.

Em seguida, as testemunhas foram trancadas em um cômodo e a vítima, levada em seu próprio carro, um Mercedes-Benz Classe A. Um dia depois, o veículo foi encontrado no mesmo município.

Por exigência dos criminosos, Robinho não participou de seis jogos do clube em que estava --o Santos-- e pagou R$ 200 mil como resgate.

Desnutrida e com os cabelos curtos, a mãe dele foi libertada em Perus (zona norte de São Paulo).

Grafite

O seqüestro da também dona-de-casa Ilma de Castro Libânio, 51, mãe do jogador Edinaldo Batista Libânio, 25, o Grafite, que estava no São Paulo, começou no dia 24 de fevereiro de 2005, quando três homens invadiram a casa da família, em Campo Limpo Paulista (SP). Antes de fugirem, os seqüestradores amarraram o marido e o filho mais velho dela.

O cativeiro em que Ilma estava foi encontrado por acaso, no dia seguinte, quando dois homens saíram correndo de uma chácara, no município de Artur Nogueira (151 km a noroeste de São Paulo), depois de perceberem a presença de policiais que estavam em patrulhamento.

Rogério

No dia 21 de março de 2005, a dona-de-casa Inês Fidélis Régis, 57, mãe do jogador Rogério, então no Sporting de Lisboa, foi rendida em casa, em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo). Ela foi mantida amarrada e trancada em um cativeiro em Caraguatatuba (litoral de São Paulo).

Ela foi localizada três dias depois, por policiais da Delegacia Anti-Seqüestro de Campinas.

Luis Fabiano

A mãe do jogador Luis Fabiano, Sandra Clemente, 43, permaneceu em poder dos seqüestradores durante mais de 60 dias, entre 11 de março e 13 de maio de 2005.

Ela foi rendida por ocupantes de um carro, perto de casa, em Campinas (SP). O ex-jogador do São Paulo, Luis Fabiano, na época jogava no Porto. Sandra foi encontrada trancada em um quarto, com apenas um colchão, em Mairinque (SP). Ela não foi agredida, mas recebeu alimentação precária e ficou abatida. Nos 15 dias que antecederam sua libertação, ela foi impedida de tomar banho.

Durante as negociações, os criminosos chegaram a exigir R$ 1 milhão como resgate, mas nenhum pagamento chegou a ser efetuado. Eles entraram em contato com a família poucas vezes e, a pedido da família, enviaram provas de vida como fotografias.

Marinho

O então zagueiro corintiano Marinho teve a mãe, Alice Pedro Nazaré, 61, seqüestrada durante 25 dias, entre os dias 3 e 28 de maio de 2005. Ela foi capturada em sua casa, em um conjunto habitacional no bairro da Aparecida, em Santos (litoral de São Paulo), por falsos entregadores de flores.

Mediante pagamento de resgate, ela foi libertada deixada pelos criminosos no Jardim Humaitá, em São Vicente, cidade vizinha a Santos. A família teria pago R$ 50 mil como resgate.

Michael

Em setembro de 2006, Sheila Pereira da Silva, 21, irmã do lateral esquerdo do Palmeiras, Michael Anderson Pereira da Silva, passou nove dias em poder de seqüestradores. Ela foi libertada mediante pagamento de resgate.

Sheila foi seqüestrada em Mauá (Grande São Paulo) na manhã do dia 5, quando ia para o trabalho, e libertada no dia 14, no centro de Rio Grande da Serra (Grande São Paulo).

Kléber

No dia 2 de agosto de 2006, seqüestradores capturaram Noêmia de Carvalho Corrêia, mãe do lateral-esquerdo Kléber, do Santos, na casa dela, em Itaquera (zona leste de São Paulo). Ela foi rendida quando saiu para atender a porta.

Noêmia conseguiu escapar depois que os seqüestradores bateram o carro --uma Brasília-- em um ônibus.

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