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21/03/2007
-
09h40
da Folha Online
Após o novo apagão aéreo registrado no fim de semana no país, a situação nos aeroportos é considerada normal na manhã desta quarta-feira, apesar de vôos ainda registrarem atrasos.
Segundo balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos), a espera foi superior a uma hora em 51 dos 507 vôos programados para ocorrer da 0h às 9h, o que corresponde a 10,1%.
O aeroporto de Brasília é um dos mais afetados. Dos 17 vôos programados para o período, 23,5% tiveram atrasos de mais de uma hora.
No aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), onde os atrasos foram constantes desde domingo, a espera atingiu 1,4% dos 72 previstos na manhã desta quarta, afirma a estatal.
Desde o início da nova crise, o dia mais complicado para os passageiros foi a segunda-feira (19), quando atrasos superiores a uma hora atingiram 566 dos 1.949 vôos programados (29%).
Novo apagão
O novo apagão aéreo foi causado por uma série de fatores. Em um mesmo dia --no domingo (18)-- a chuva fechou Congonhas por quase duas horas, uma pane prejudicou as operações no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --responsável pelo tráfego aéreo no Sudeste e no Centro-Oeste--, e uma queda de energia foi registrada no aeroporto de Brasília.
Na segunda, além dos reflexos dos atrasos, Congonhas voltou a ser fechado pela manhã, por aproximadamente meia hora, por causa de um cachorro que invadiu a pista do aeroporto. O resultado foi um "efeito cascata" de atrasos no país e aeroportos lotados.
De acordo com a Infraero, no sábado (17), antes da nova crise no setor, os atrasos afetaram, ao longo do dia, 16,8% dos vôos.
Crise
No final do ano passado, o setor aéreo enfrentou seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos.
Inicialmente, os problemas foram causados pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. O Cindacta 1 sofreu com a falta de controladores, devido ao afastamento de alguns para as investigações sobre a queda do Boeing da Gol, ocorrido em setembro.
Depois, atrasos também foram provocados por panes e falhas em equipamentos.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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Atrasos diminuem nos aeroportos; espera atinge 10,1% dos vôos
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Após o novo apagão aéreo registrado no fim de semana no país, a situação nos aeroportos é considerada normal na manhã desta quarta-feira, apesar de vôos ainda registrarem atrasos.
Segundo balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos), a espera foi superior a uma hora em 51 dos 507 vôos programados para ocorrer da 0h às 9h, o que corresponde a 10,1%.
O aeroporto de Brasília é um dos mais afetados. Dos 17 vôos programados para o período, 23,5% tiveram atrasos de mais de uma hora.
No aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), onde os atrasos foram constantes desde domingo, a espera atingiu 1,4% dos 72 previstos na manhã desta quarta, afirma a estatal.
Desde o início da nova crise, o dia mais complicado para os passageiros foi a segunda-feira (19), quando atrasos superiores a uma hora atingiram 566 dos 1.949 vôos programados (29%).
Novo apagão
O novo apagão aéreo foi causado por uma série de fatores. Em um mesmo dia --no domingo (18)-- a chuva fechou Congonhas por quase duas horas, uma pane prejudicou as operações no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --responsável pelo tráfego aéreo no Sudeste e no Centro-Oeste--, e uma queda de energia foi registrada no aeroporto de Brasília.
Na segunda, além dos reflexos dos atrasos, Congonhas voltou a ser fechado pela manhã, por aproximadamente meia hora, por causa de um cachorro que invadiu a pista do aeroporto. O resultado foi um "efeito cascata" de atrasos no país e aeroportos lotados.
De acordo com a Infraero, no sábado (17), antes da nova crise no setor, os atrasos afetaram, ao longo do dia, 16,8% dos vôos.
Crise
No final do ano passado, o setor aéreo enfrentou seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos.
Inicialmente, os problemas foram causados pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. O Cindacta 1 sofreu com a falta de controladores, devido ao afastamento de alguns para as investigações sobre a queda do Boeing da Gol, ocorrido em setembro.
Depois, atrasos também foram provocados por panes e falhas em equipamentos.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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