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21/03/2007
-
10h49
da Folha Online
Uma nova pane técnica prejudicou o tráfego aéreo no país, na manhã desta quarta-feira. O problema, desta vez, ocorreu no Cindacta-2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), no Paraná.
Segundo informações da Infraero no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba), a falha ocorreu às 7h30 e foi normalizada duas horas depois. Já a Aeronáutica afirma que, devido à pane, o sistema de tratamento de planos de vôo do Cindacta-2 precisou ser reinicializado por volta das 10h40.
Devido ao procedimento, o espaçamento dos vôos foi ampliado de cinco para dez minutos, por questão de segurança.
O Cindacta-2 é responsável pelo tráfego aéreo na região Sul e em parte de São Paulo. Outras falhas em equipamentos já foram registradas na unidade. Em janeiro último, o problema ocorreu no sistema de rádio-comunicação do centro, e o sistema ficou fora do ar em, ao menos, duas ocasiões.
Nesta quarta, em resposta aos questionamentos da Folha Online, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica afirmou, em nota, que a falha, "somado ao grande volume de tráfego aéreo e à operação de apenas uma pista em Congonhas, contribuiu para os atrasos dos vôos da manhã de hoje".
O aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) opera apenas com a pista principal desde o dia 27 de fevereiro último, devido às obras para a reforma da pista auxiliar.
Apagão
Apesar da falha no Cindacta-2, o movimento nos aeroportos foi considerado normal pela Infraero, na manhã desta quarta. No domingo (18), um novo apagão aéreo causou atrasos em um efeito cascata nos terminais do país --reflexos ainda são registrados, em menor escala.
Na ocasião, além de uma pane que prejudicou as operações no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --responsável pelo tráfego aéreo no Sudeste e no Centro-Oeste--, uma queda de energia foi registrada no aeroporto de Brasília e o aeroporto de Congonhas interrompeu as operações por quase duas horas por causa da chuva.
Como reflexos, na segunda-feira (19), os atrasos superiores a uma hora atingiram 566 dos 1.949 vôos programados (29%), de acordo com a Infraero. Na terça, a espera atingiu 15,4% dos 1.901 vôos.
Nesta quarta, de acordo com balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos), a espera foi superior a uma hora em 51 dos 507 vôos programados para o país, da 0h às 9h.
O aeroporto de Brasília é um dos mais afetados. Dos 17 vôos programados para o período, 23,5% tiveram atrasos de mais de uma hora.
No aeroporto Afonso Pena, no Paraná --área sob responsabilidade do Cindacta-2--, dois dos 28 vôos previstos sofreram atrasos de mais de uma hora, 6h às 9h. Outros oito vôos tiveram atrasos entre 15 minutos e uma hora.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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Nova pane técnica ocorre no Sul e atrapalha vôos no país
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Uma nova pane técnica prejudicou o tráfego aéreo no país, na manhã desta quarta-feira. O problema, desta vez, ocorreu no Cindacta-2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), no Paraná.
Segundo informações da Infraero no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba), a falha ocorreu às 7h30 e foi normalizada duas horas depois. Já a Aeronáutica afirma que, devido à pane, o sistema de tratamento de planos de vôo do Cindacta-2 precisou ser reinicializado por volta das 10h40.
Devido ao procedimento, o espaçamento dos vôos foi ampliado de cinco para dez minutos, por questão de segurança.
O Cindacta-2 é responsável pelo tráfego aéreo na região Sul e em parte de São Paulo. Outras falhas em equipamentos já foram registradas na unidade. Em janeiro último, o problema ocorreu no sistema de rádio-comunicação do centro, e o sistema ficou fora do ar em, ao menos, duas ocasiões.
18.mar.2007/Folha imagem |
Passageiros lotam saguão e aguardam para embarcar no aeroporto de Brasília |
Nesta quarta, em resposta aos questionamentos da Folha Online, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica afirmou, em nota, que a falha, "somado ao grande volume de tráfego aéreo e à operação de apenas uma pista em Congonhas, contribuiu para os atrasos dos vôos da manhã de hoje".
O aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) opera apenas com a pista principal desde o dia 27 de fevereiro último, devido às obras para a reforma da pista auxiliar.
Apagão
Apesar da falha no Cindacta-2, o movimento nos aeroportos foi considerado normal pela Infraero, na manhã desta quarta. No domingo (18), um novo apagão aéreo causou atrasos em um efeito cascata nos terminais do país --reflexos ainda são registrados, em menor escala.
Na ocasião, além de uma pane que prejudicou as operações no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --responsável pelo tráfego aéreo no Sudeste e no Centro-Oeste--, uma queda de energia foi registrada no aeroporto de Brasília e o aeroporto de Congonhas interrompeu as operações por quase duas horas por causa da chuva.
Como reflexos, na segunda-feira (19), os atrasos superiores a uma hora atingiram 566 dos 1.949 vôos programados (29%), de acordo com a Infraero. Na terça, a espera atingiu 15,4% dos 1.901 vôos.
Nesta quarta, de acordo com balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos), a espera foi superior a uma hora em 51 dos 507 vôos programados para o país, da 0h às 9h.
O aeroporto de Brasília é um dos mais afetados. Dos 17 vôos programados para o período, 23,5% tiveram atrasos de mais de uma hora.
No aeroporto Afonso Pena, no Paraná --área sob responsabilidade do Cindacta-2--, dois dos 28 vôos previstos sofreram atrasos de mais de uma hora, 6h às 9h. Outros oito vôos tiveram atrasos entre 15 minutos e uma hora.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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