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27/03/2007
-
12h00
da Folha Online
O movimento no aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos (região metropolitana), continuava normal no final da manhã desta terça-feira, após três dias consecutivos de atrasos causados pelo nevoeiro e pelo não-funcionamento de um equipamento que auxilia as operações em ocasiões de baixa visibilidade.
De acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos), às 12h, havia cinco pousos com atrasos superiores a uma hora. Destes, três eram de origem internacional --o caso mais grave era de um vôo da Varig oriundo de Caracas que deveria ter pousado às 6h, mas só chegou aproximadamente cinco horas depois. Entre as decolagens, a situação era normal.
No aeroporto de Congonhas, nas zona sul de São Paulo, no mesmo horário, quatro pousos estavam atrasados em meia hora, em média; e as decolagens também eram normais.
Durante toda a segunda-feira, 227 dos 1.511 vôos programados sofreram atrasos de mais de uma hora (15%), segundo balanço da estatal. Na ocasião, Cumbica suspendeu os pousos das 5h25 às 7h40 e, pela manhã, cerca de 60 vôos atrasaram --11 foram alternados, ou seja, pousaram em Viracopos (SP) ou no aeroporto Tom Jobim (Rio).
ILS
Atingido por um raio em 25 de fevereiro, o equipamento --chamado de ILS-- foi consertado dias depois, mas demorou para ser liberado. A liberação ocorreu na tarde de segunda (26), após testes.
No início do mês, um avião laboratório da FAB (Força Aérea Brasileira) esteve no aeroporto, mas teve um problema no trem de pouso e não conseguiu concluir os trabalhos para liberar o uso do equipamento, que orienta os pilotos para a posição e a inclinação da aeronave na aproximação da pista.
Investigação
No fim de semana, o ministro da Defesa, Waldir Pires, determinou à Infraero a abertura de uma sindicância para apurar a demora no conserto e na liberação do equipamento. Pires quer investigar e punir com a demissão os responsáveis pelos atrasos.
O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, entregou a Pires um relatório preliminar sobre o caso. A expectativa é que o relatório final seja concluído ainda nesta semana.
Apagão
Na semana passada, o mau tempo em São Paulo --que fechou Congonhas no dia 19-- e até um cachorro na pista do aeroporto desencadearam um novo apagão aéreo, que afetou outros aeroportos no país. A segunda-feira (19) foi o dia mais difícil para os passageiros. Na ocasião, 29% dos vôos atrasaram, ao longo do dia.
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Movimento no aeroporto de Cumbica permanece normal
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O movimento no aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos (região metropolitana), continuava normal no final da manhã desta terça-feira, após três dias consecutivos de atrasos causados pelo nevoeiro e pelo não-funcionamento de um equipamento que auxilia as operações em ocasiões de baixa visibilidade.
De acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos), às 12h, havia cinco pousos com atrasos superiores a uma hora. Destes, três eram de origem internacional --o caso mais grave era de um vôo da Varig oriundo de Caracas que deveria ter pousado às 6h, mas só chegou aproximadamente cinco horas depois. Entre as decolagens, a situação era normal.
No aeroporto de Congonhas, nas zona sul de São Paulo, no mesmo horário, quatro pousos estavam atrasados em meia hora, em média; e as decolagens também eram normais.
Durante toda a segunda-feira, 227 dos 1.511 vôos programados sofreram atrasos de mais de uma hora (15%), segundo balanço da estatal. Na ocasião, Cumbica suspendeu os pousos das 5h25 às 7h40 e, pela manhã, cerca de 60 vôos atrasaram --11 foram alternados, ou seja, pousaram em Viracopos (SP) ou no aeroporto Tom Jobim (Rio).
ILS
Atingido por um raio em 25 de fevereiro, o equipamento --chamado de ILS-- foi consertado dias depois, mas demorou para ser liberado. A liberação ocorreu na tarde de segunda (26), após testes.
No início do mês, um avião laboratório da FAB (Força Aérea Brasileira) esteve no aeroporto, mas teve um problema no trem de pouso e não conseguiu concluir os trabalhos para liberar o uso do equipamento, que orienta os pilotos para a posição e a inclinação da aeronave na aproximação da pista.
Investigação
No fim de semana, o ministro da Defesa, Waldir Pires, determinou à Infraero a abertura de uma sindicância para apurar a demora no conserto e na liberação do equipamento. Pires quer investigar e punir com a demissão os responsáveis pelos atrasos.
O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, entregou a Pires um relatório preliminar sobre o caso. A expectativa é que o relatório final seja concluído ainda nesta semana.
Apagão
Na semana passada, o mau tempo em São Paulo --que fechou Congonhas no dia 19-- e até um cachorro na pista do aeroporto desencadearam um novo apagão aéreo, que afetou outros aeroportos no país. A segunda-feira (19) foi o dia mais difícil para os passageiros. Na ocasião, 29% dos vôos atrasaram, ao longo do dia.
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