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27/03/2007
-
15h41
da Folha Online
Balanço da Infraero mostra que 62 dos 1.035 vôos programados para ocorrer da 0h às 15h desta terça-feira sofreram atrasos de mais de uma hora. O número corresponde a 6% do total --considerado normal.
Após três dias de atrasos consecutivos --causados pelo nevoeiro e pelo não-funcionamento de um equipamento que auxilia as operações em ocasiões de baixa visibilidade--, o movimento voltou ao normal nesta terça no aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos).
Durante toda a segunda-feira, 227 dos 1.511 vôos programados sofreram atrasos de mais de uma hora (15%), segundo balanço da estatal.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta terça que a crise no setor aéreo "vem se arrastando" desde março do ano passado e afirmou que quer uma definição sobre o prazo, dia e hora para o fim do caos nos aeroportos. Segundo ele, que a sociedade não aceita mais explicações, mas quer uma solução para a crise.
"Eu quero prazo, dia e hora para a gente anunciar ao Brasil que não vai ter mais problemas nos aeroportos brasileiros", disse Lula, referindo-se à expectativa de resultados da reunião realizada nesta terça no Palácio do Planalto durante cerca de quatro horas para tentar resolver o problema nos aeroportos.
Equipamento
Atingido por um raio em 25 de fevereiro, o equipamento --chamado de ILS-- foi consertado dias depois, mas demorou para ser liberado. A liberação ocorreu na tarde de segunda (26), após testes.
No início do mês, um avião laboratório da FAB (Força Aérea Brasileira) esteve no aeroporto, mas teve um problema no trem de pouso e não conseguiu concluir os trabalhos para liberar o uso do equipamento, que orienta os pilotos para a posição e a inclinação da aeronave na aproximação da pista.
No fim de semana, o ministro da Defesa, Waldir Pires, determinou à Infraero a abertura de uma sindicância para apurar a demora no conserto e na liberação do equipamento. Pires quer investigar e punir com a demissão os responsáveis pelos atrasos.
O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, entregou a Pires um relatório preliminar sobre o caso. A expectativa é que o relatório final seja concluído ainda nesta semana.
Apagão
Na semana passada, o mau tempo em São Paulo --que fechou Congonhas no dia 19-- e até um cachorro na pista do aeroporto desencadearam um novo apagão aéreo, que afetou outros aeroportos no país. A segunda-feira (19) foi o dia mais difícil para os passageiros. Na ocasião, 29% dos vôos atrasaram, ao longo do dia.
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Balanço da Infraero mostra atrasos em 6% dos vôos no país
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Balanço da Infraero mostra que 62 dos 1.035 vôos programados para ocorrer da 0h às 15h desta terça-feira sofreram atrasos de mais de uma hora. O número corresponde a 6% do total --considerado normal.
Após três dias de atrasos consecutivos --causados pelo nevoeiro e pelo não-funcionamento de um equipamento que auxilia as operações em ocasiões de baixa visibilidade--, o movimento voltou ao normal nesta terça no aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos).
Durante toda a segunda-feira, 227 dos 1.511 vôos programados sofreram atrasos de mais de uma hora (15%), segundo balanço da estatal.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta terça que a crise no setor aéreo "vem se arrastando" desde março do ano passado e afirmou que quer uma definição sobre o prazo, dia e hora para o fim do caos nos aeroportos. Segundo ele, que a sociedade não aceita mais explicações, mas quer uma solução para a crise.
"Eu quero prazo, dia e hora para a gente anunciar ao Brasil que não vai ter mais problemas nos aeroportos brasileiros", disse Lula, referindo-se à expectativa de resultados da reunião realizada nesta terça no Palácio do Planalto durante cerca de quatro horas para tentar resolver o problema nos aeroportos.
Equipamento
Atingido por um raio em 25 de fevereiro, o equipamento --chamado de ILS-- foi consertado dias depois, mas demorou para ser liberado. A liberação ocorreu na tarde de segunda (26), após testes.
No início do mês, um avião laboratório da FAB (Força Aérea Brasileira) esteve no aeroporto, mas teve um problema no trem de pouso e não conseguiu concluir os trabalhos para liberar o uso do equipamento, que orienta os pilotos para a posição e a inclinação da aeronave na aproximação da pista.
No fim de semana, o ministro da Defesa, Waldir Pires, determinou à Infraero a abertura de uma sindicância para apurar a demora no conserto e na liberação do equipamento. Pires quer investigar e punir com a demissão os responsáveis pelos atrasos.
O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, entregou a Pires um relatório preliminar sobre o caso. A expectativa é que o relatório final seja concluído ainda nesta semana.
Apagão
Na semana passada, o mau tempo em São Paulo --que fechou Congonhas no dia 19-- e até um cachorro na pista do aeroporto desencadearam um novo apagão aéreo, que afetou outros aeroportos no país. A segunda-feira (19) foi o dia mais difícil para os passageiros. Na ocasião, 29% dos vôos atrasaram, ao longo do dia.
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