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29/03/2007 - 08h57

Policiais federais encerram greve de 24 horas sem acordo salarial

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da Folha Online

Terminou na manhã desta quinta-feira a paralisação de 24 horas realizada pela PF (Polícia Federal), em todo o país. O movimento foi um protesto ao não-cumprimento de um acordo para reajuste salarial firmado em 2006. Durante a greve, representantes da categoria chegaram a se reunir com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, sem sucesso.

Nesta quinta-feira, os sindicatos ligados à PF deverão realizar assembléias para avaliar o movimento. Como não houve acordo, há possibilidade de haver greve geral.

Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem
Com paralisação, pessoas encontram portão da Superintendência da PF em SP fechado
Com paralisação, pessoas encontram portão da Superintendência da PF em SP fechado
O acordo descumprido foi fechado pelo ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Ele previa um reajuste de 60%, dividido em duas parcelas. O problema é que a segunda, que deveria ter sido quitada em dezembro de 2006, não foi paga.

O ministro do Planejamento afirmou que o governo federal vai analisar a reivindicação de reajustes salariais e considerou o movimento "um pouco precipitado" e negou que a promessa de aumento salarial tenha sido efetivada pelo governo.

"Vocês não vão achar que nós saímos por aí prometendo reajustes para todo mundo. Nós queremos fazer isso avaliando aquilo que é reivindicado, se é justo. Se tem procedência a reivindicação, pode ser atendida, se nós tivermos também recursos para isso."

Bernardo evitou comentar os percentuais de reajuste defendidos pela categoria. "É precipitado falar em percentual, nós temos que ouvi-los, eles têm que apresentar as reivindicações. Nós vamos ouvir e vamos fazer. O que nós estamos querendo na verdade nessa coisa de servidores públicos é ter um planejamento de mais longo prazo", afirmou.

Efeitos da paralisação

Segundo levantamento da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), somente os policiais federais dos Estados de Alagoas e Santa Catarina não aderiram à paralisação. Com o movimento, os serviços de investigação e de emissão de laudos ficaram suspensos. Os setores de emissão de passaportes também ficaram parados, exceto em casos urgentes.

Em São Paulo, os policiais federais prometiam realizar uma operação-padrão --reduzindo o efetivo à metade-- nos aeroportos de Congonhas, na zona sul da capital, e de Guarulhos, na região metropolitana. Esperava-se que o movimento atrasasse embarques e desembarques e provocasse filas nos setores de imigração e liberação de produtos restritos.

Porém, ainda pela manhã, o presidente da Associação dos Servidores da Polícia Federal de São Paulo, Francisco Carlos Sabino, anunciou que a operação-padrão havia sido cancelada por "respeito à população que tem sofrido com a crise aérea".

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