Publicidade
Publicidade
30/03/2007
-
09h01
LEILA SUWWAN
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Líderes de associações dos controladores de vôo --militares e civis-- acertaram ontem protesto nacional a ser iniciado hoje. O estopim foi a transferência de um dos líderes nacionais da categoria, o sargento Edleuzo Souza Cavalcanti, do Cindacta-1, em Brasília, para um destacamento em Santa Maria (RS).
Não está claro se haverá uma paralisação, em tese proibida para os militares --a maioria da categoria--, ou um endurecimento da operação-padrão em vigor desde outubro. Os controladores alegam descaso com as promessas de desmilitarização do setor e alegam que a Aeronáutica está realizando represálias e "limpeza" interna.
O protesto, segundo apurou a Folha, conta com apoio de profissionais nos quatro Cindactas (os centros de controle de vôos em Brasília, Curitiba, Recife e Manaus). A Ifatca (federação internacional de associações do setor), na Suíça, foi alertada, mas não deu detalhes.
Cavalcanti afirmou que sua transferência é uma retaliação. A FAB diz que o sargento foi transferido em função de um "ato administrativo por necessidade de serviço".
Manaus
Seis aeronaves não receberam ontem do Cindacta-4, órgão da Aeronáutica que controla os vôos na região amazônica, autorização para decolar do aeroporto internacional Eduardo Gomes, em Manaus, o que causou atrasos de até seis horas nas decolagens, segundo a Infraero. Um vôo foi cancelado.
Na ala de embarque, houve revolta entre os passageiros. O Cindacta-4 negou que estivesse em operação-padrão e informou ter ocorrido um volume atípico de vôos internacionais no espaço aéreo da região, o que exigiu controle em terra para não afetar a segurança no ar.
Segundo o superintendente regional nordeste da Infraero, Mário Jorge Fernandes de Oliveira, houve atraso porque as aeronaves em solo não receberam autorização para decolar.
Colaborou a Agência Folha
Leia mais
Com promessa de protesto, aeroportos de São Paulo apresentam atrasos
Vizinhos do aeroporto de Congonhas vão à Justiça
Especial
Leia o que já foi publicado sobre atrasos em vôos
Leia mais sobre a crise nos aeroportos
Controladores de vôo preparam protesto para hoje
Publicidade
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Líderes de associações dos controladores de vôo --militares e civis-- acertaram ontem protesto nacional a ser iniciado hoje. O estopim foi a transferência de um dos líderes nacionais da categoria, o sargento Edleuzo Souza Cavalcanti, do Cindacta-1, em Brasília, para um destacamento em Santa Maria (RS).
Não está claro se haverá uma paralisação, em tese proibida para os militares --a maioria da categoria--, ou um endurecimento da operação-padrão em vigor desde outubro. Os controladores alegam descaso com as promessas de desmilitarização do setor e alegam que a Aeronáutica está realizando represálias e "limpeza" interna.
O protesto, segundo apurou a Folha, conta com apoio de profissionais nos quatro Cindactas (os centros de controle de vôos em Brasília, Curitiba, Recife e Manaus). A Ifatca (federação internacional de associações do setor), na Suíça, foi alertada, mas não deu detalhes.
Cavalcanti afirmou que sua transferência é uma retaliação. A FAB diz que o sargento foi transferido em função de um "ato administrativo por necessidade de serviço".
Manaus
Seis aeronaves não receberam ontem do Cindacta-4, órgão da Aeronáutica que controla os vôos na região amazônica, autorização para decolar do aeroporto internacional Eduardo Gomes, em Manaus, o que causou atrasos de até seis horas nas decolagens, segundo a Infraero. Um vôo foi cancelado.
Na ala de embarque, houve revolta entre os passageiros. O Cindacta-4 negou que estivesse em operação-padrão e informou ter ocorrido um volume atípico de vôos internacionais no espaço aéreo da região, o que exigiu controle em terra para não afetar a segurança no ar.
Segundo o superintendente regional nordeste da Infraero, Mário Jorge Fernandes de Oliveira, houve atraso porque as aeronaves em solo não receberam autorização para decolar.
Colaborou a Agência Folha
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice