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30/03/2007
-
13h07
da Folha Online
O rabino Henry Sobel, 63, está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passa por exames. A internação, nesta sexta-feira, ocorre um dia após sua detenção nos Estados Unidos ter sido divulgada no Brasil.
O hospital ainda não divulgou o motivo da internação e as condições de saúde do rabino.
Ele foi detido no último dia 23 sob suspeita ter furtado quatro gravatas de lojas de grife luxuosas em Palm Beach, na Flórida. Sobel chegou a ser encaminhado para a cadeia local, mas foi solto no dia seguinte, mediante pagamento de US$ 3.680.
De acordo com a polícia, imagens do circuito interno de segurança mostram o cliente dobrando a gravata e, em seguida, deixando o local com as mãos vazias. Mais tarde, o policial reconheceu o rabino na rua como o cliente que havia furtado a gravata. Questionado, ainda de acordo com o boletim de ocorrência, Sobel negou ter pego a peça, mas, depois, chegou a se oferecer para pagar pela gravata antes de admitir o furto.
Na noite de quinta, a Congregação Israelita Paulista anunciou que Sobel pediu afastamento da presidência do rabinato da instituição. "Jamais tive a intenção de furtar qualquer objeto em toda a minha vida. Pessoalmente, estou habituado a enfrentar crises e acusações de que posso me defender. Só não posso admitir que tentem desqualificar os valores morais que sempre defendi", disse Sobel por meio da assessoria da congregação.
O rabino trabalha há 35 anos na congregação. O pedido de afastamento partiu do próprio rabino, de acordo com a instituição.
Acusação
Após ser flagrado com a gravata, o rabino --ainda segundo a polícia de Palm Beach-- levou o policial ao seu carro, que estava em um estacionamento, e devolveu uma gravata da loja Louis Vuitton. Em seguida, ele disse que havia mais quatro gravatas no carro.
"Embora Sobel tenha afirmado que pagou por elas [as quatro gravatas], ele não tinha recibos, sacolas nem embalagens das lojas. Sobel, então, admitiu ter pego as gravatas sem pagar", afirma o documento.
De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia entrou com contato com a Louis Vuitton e confirmou que nenhuma das duas gravatas apreendidas --uma vermelha de US$ 170 e uma rosa de US$ 180-- haviam sido compradas. O mesmo ocorreu na Gucci --uma gravata rosa de US$ 155-- e na Giorgio's --uma laranja de US$ 175.
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O rabino Henry Sobel, 63, está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde passa por exames. A internação, nesta sexta-feira, ocorre um dia após sua detenção nos Estados Unidos ter sido divulgada no Brasil.
O hospital ainda não divulgou o motivo da internação e as condições de saúde do rabino.
Ele foi detido no último dia 23 sob suspeita ter furtado quatro gravatas de lojas de grife luxuosas em Palm Beach, na Flórida. Sobel chegou a ser encaminhado para a cadeia local, mas foi solto no dia seguinte, mediante pagamento de US$ 3.680.
De acordo com a polícia, imagens do circuito interno de segurança mostram o cliente dobrando a gravata e, em seguida, deixando o local com as mãos vazias. Mais tarde, o policial reconheceu o rabino na rua como o cliente que havia furtado a gravata. Questionado, ainda de acordo com o boletim de ocorrência, Sobel negou ter pego a peça, mas, depois, chegou a se oferecer para pagar pela gravata antes de admitir o furto.
Divulgação |
O rabino Henry Sobel acusado de roubar gravatas em Palm Beach |
Na noite de quinta, a Congregação Israelita Paulista anunciou que Sobel pediu afastamento da presidência do rabinato da instituição. "Jamais tive a intenção de furtar qualquer objeto em toda a minha vida. Pessoalmente, estou habituado a enfrentar crises e acusações de que posso me defender. Só não posso admitir que tentem desqualificar os valores morais que sempre defendi", disse Sobel por meio da assessoria da congregação.
O rabino trabalha há 35 anos na congregação. O pedido de afastamento partiu do próprio rabino, de acordo com a instituição.
Acusação
Após ser flagrado com a gravata, o rabino --ainda segundo a polícia de Palm Beach-- levou o policial ao seu carro, que estava em um estacionamento, e devolveu uma gravata da loja Louis Vuitton. Em seguida, ele disse que havia mais quatro gravatas no carro.
"Embora Sobel tenha afirmado que pagou por elas [as quatro gravatas], ele não tinha recibos, sacolas nem embalagens das lojas. Sobel, então, admitiu ter pego as gravatas sem pagar", afirma o documento.
De acordo com o boletim de ocorrência, a polícia entrou com contato com a Louis Vuitton e confirmou que nenhuma das duas gravatas apreendidas --uma vermelha de US$ 170 e uma rosa de US$ 180-- haviam sido compradas. O mesmo ocorreu na Gucci --uma gravata rosa de US$ 155-- e na Giorgio's --uma laranja de US$ 175.
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